A banda da Sociedade Filarmónica Vizelense dirigida pelo maestro José Manuel Marques, e professores e alunos da Academia de Música desta instituição, ofereceram à comunidade vizelense um concerto notável que decorreu no parque de viaturas do quartel dos Bombeiros no último sábado à noite. O maestro fez questão de salientar que entre a Banda e os Bombeiros existe uma ligação antiga e que estes gestos de cooperação estre as duas instituições fazem parte de um protocolo ancestral. Acrescentou que a Banda «inaugurou um novo auditório, que embora não tenha as condições máximas, até porque se trata de um parque de viaturas e não um auditório de raiz, ofereceu condições muito boas para a execução dos temas que ali foram levados.
O concerto de Ano Novo iniciou-se com o Hino Nacional, A Portuguesa, e o Hino de Vizela de Ribeiro da Silva. A Marcha dos Bombeiros (cd, Murmúrios de Vizela, faixa 5) e o Hino dos Bombeiros (cd Ver, Ouvir e Calar, faixa 6) gravados pela SFV e da autoria do compositor vizelense Joaquim Chicória foram entoados, considerando o maestro, pela voz da apresentador Elódia Canteiro, que esta última composição é das mais completas harmoniosamente do reportório de Chicória.
José Armando Branco e José Manuel Pires, presidentes das duas instituições, salientaram a importância destas iniciativas tendo o presidente dos bombeiros agradecido a presença de todos a começar pelo presidente da Câmara Municipal de Vizela Victor Hugo Salgado que esteve acompanhado pelo vice Joaquim Meireles, por Mário José Oliveira presidente da União de Freguesias da cidade e por Francisco Ferreira, ex-presidente da Câmara. Houve troca de lembranças entre todos os representantes institucionais.
O presidente dos Bombeiros, José Manuel Pires, ofereceu uma proposta de associado a cada músico ficando aqueles isentos do pagamento de quotas até final do corrente ano.
Armindo Faria, presidente da Assembleia dos Bombeiros, foi também contemplado como uma lembrança oferecida pelo presidente da direção em nome dos associados.
Apesar da noite estar gélida no exterior, no auditório a temperatura esteve agradável tendo-se recorrido a aquecedores e ao calor emanado no palco improvisado.
Uma iniciativa a repetir.