Nesta reunião, que contou com a presença do Vereador das Obras Municipais e vice-presidente, Joaquim Meireles, do Arquiteto vizelense Filipe Costa e do arqueólogo Francisco Queiroga, participou também a diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, Maria Isabel Cunha e Silva.
O projeto foi apresentado ‘in loco’, na Praça da República, onde foram debatidos alguns pormenores do projeto de arquitetura, assim como a estratégia a dotar tendo em vista o tratamento dos vestígios romanos que se encontram no subsolo da Praça.
De relembrar que este projeto envolve a reestruturação do desenho da Praça, a reorganização da circulação viária dos arruamentos confrontantes, permitindo aumentar a utilização do espaço por parte da população, assim como criar uma zona de estacionamento.
De destacar ainda que se trata de um projeto que envolve a requalificação da Praça da República, situada no coração da cidade, onde surgiram os primeiros vestígios da ocupação romana, ao descobrirem-se, em 1787, as antigas termas romanas.
Um dos aspetos fundamentais deste projeto de requalificação é a conjugação entre o passado e o futuro, apostando a CMV na valorização do espaço urbano, projetando a Praça da República para o futuro do Concelho, "sem esquecer, contudo, os vestígios arqueológicos dos tempos romano".