Como é bom de ver, cumpre chamar a atenção para o facto de que ninguém assina uma carta que lhe é, simultaneamente, dirigida, a não ser como mera expressão de tomada de conhecimento, não tendo exprimido qualquer aceitação ou concordância da minha parte.
Sobre o teor dessa carta e sobre as circunstâncias e diferendos relativos às relações comerciais com a referida sociedade MOSTRATUS, reagi nas formas e meios que entendi mais adequados, tendo – designadamente – instaurado procedimento judicial contra a mesma, cuja ação foi julgada procedente em julho do presente ano.
A devassa a que o meu passado tem sido sujeito evidencia bem o desespero de certos adversários políticos, que não se coíbem de utilizar meios cobardes e anónimos de difusão de escritos para confundir os destinatários menos atentos e, com isso, manipular a liberdade de escolha dos Eleitores.
Cabe aos Eleitores julgar se preferem ter na equipa a eleger alguém que atua de rosto tapado, no silêncio da noite, ou empreendedores que correram riscos em negócios com países estrangeiros, em que a margem de reação ou discordância não é regida pelas mesmas regras.
Vizela, 26 de setembro de 2017
João António Fernandes Polery