Através do deputado Luís Soares, o PS disse existir “um consenso alargado de todos os partidos para salvar o rio Vizela”. E acrescentou: “É preciso reforçar as redes de saneamento, a capacidade das estações de tratamento das águas residuais, rever os parâmetros dos efluentes e rever a capacidade contraordenacional”.
Medidas urgentes
Para Carla Cruz, do PCP, são necessárias “medidas urgentes para a despoluição e corretivas para as entidades poluidoras”. Na mesma senda segue o PSD, que pugnou por um maior controlo “dos efluentes dos privados”, disse Emídio Guerreiro. Pelo CDS, foi Telmo Correia que falou de “um caso crónico de um problema ambiental e poluição”.
Já Pedro Soares, do BE, aludiu “à inoperância dos responsáveis” de outros governos, nomeadamente do anterior, que permitiram que a situação chegasse ao ponto de existirem descargas praticamente todos os meses.
Para José Luís Ferreira, do partido ecologista Os Verdes, esta é uma situação “inadmissível”: “Sabemos que o rio continua a cheirar mal, que continua a ser pintado de várias cores, que as formas típicas de vida continuam a morrer”.
Resta saber, agora, como ficam as votações dos cinco requerimentos que recomendam ao Governo que tome medidas sobre a matéria. A decisão é amanhã de manhã votada no Parlamento.
Delfim Machado (Jornal de Notícias)