O Secretário de Estado da Educação, João Costa, acompanhado pela Coordenadora Nacional do Projeto Fénix, Luísa Moreira, visita esta quinta-feira, 26 de janeiro, às 15 horas, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, em Guimarães, escolhido a nível nacional como exemplo de boas práticas pedagógicas no combate ao insucesso escolar.
No âmbito da implementação do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar no presente ano letivo, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, com sede em Moreira de Cónegos, elaborou um Plano de Ação Estratégica com base nas dificuldades manifestadas pelos alunos, tendo como referência os objetivos e descritores das metas curriculares.
No biénio 2016/2018 está a ser executada a medida “Promoção de dinâmicas de ensino-aprendizagem diversificadas e personalizadas” recorrendo à metodologia Fénix, que visa diminuir a taxa de retenção dos alunos, promover o potencial de cada aluno, considerando os diferentes ritmos de aprendizagem, criando grupos de menor dimensão (ninhos), bem como desenvolver dinâmicas de ensino-aprendizagem diversificadas e personalizadas e promover o trabalho colaborativo intra-agrupamento e inter-instituições.
Esta estratégia pressupõe o diagnóstico dos alunos face às necessidades e elaboração de um perfil, levando à criação de ninhos flexíveis ao longo do ano, de acordo com as dificuldades e potencialidades diagnosticadas.
Identificar e colmatar necessidades concretas
No 1º ciclo, esta dinâmica não excede as seis horas semanais, no apoio às áreas curriculares de Português e Matemática. Os alunos são acompanhados pelo professor titular: num grupo mais restrito, exterior à sala de aula - o ninho - que possibilita realizar um trabalho mais específico ao identificar e colmatar necessidades concretas, consolidando os conteúdos de um modo mais personalizado, diversificando e adequando, quer as estratégias, quer os materiais para cada aluno.
No 2º e 3º ciclo, a turma-mãe e o ninho funcionam ao mesmo tempo e no mesmo horário, nas disciplinas a intervir – Português e Matemática, não havendo sobrecarga no horário escolar dos alunos. O tempo que os alunos passam no ninho depende da evolução de cada um, tendo por base uma avaliação contínua do seu progresso. Semanalmente, num tempo letivo de 45 minutos, são programados momentos de interação entre todos os alunos, promovendo um espírito de interajuda de modo a poderem alcançar-se os objetivos propostos.