Centenas de amigos quiserem prestar-lhe a última homenagem.
André Ferreira, como as próprias fotos trazidas a público demonstram, tinha o sorriso como lema de vida. Os amigos recordam-no como um homem que se fazia rodear de alegria constante e contagiante.
Residia na rua do Peso em Santa Eulália, tinha casado há um ano, e trabalhava em Barrosas na empresa Inforbarrosas, serviços de informática, dizendo, quem o conhecia, que profissionalmente estava muito bem.
A sua morte na sexta- à noite, que se calcula premeditada pelo próprio, não encontra explicação em muitas das pessoas ouvidas pelo ddV. «Era uma pessoa que irradiava felicidade, não se conhecia qualquer problema. São momentos que ninguém sabe explicar» - disse ao ddV uma figura de relevo de Santa Eulália que não quer identificação.
A popularidade de André, que também colaborava com um estabelecimento comercial de Vizela, era enorme como atesta o número de leitores do anúncio do seu falecimento aqui no ddV. A notícia foi lida a partir de 45 mil computadores/telemóveis em todo o mundo, sendo já a publicação mais lida deste diário digital em 12 anos - e como gostaríamos que a notícia fosse outra.
As manifestações de pesar foram imensas em todos os canais onde fosse possível estreitar a dor.
REDES SOCIAIS
Com a devida autorização do seu primo ANTÓNIO MIGUEL FERREIRA BENTO publica-se o texto seguinte que é sintomático das centenas de mensagens que povoaram as redes sociais por estes dias.
«A perda de um primo querido André, é a prova mais dolorosa, para enfrentar em sua breve passagem pela Terra. Como entender um facto que parece fechar todas as portas à esperança? Conviver sem a presença física de quem tanto estimamos?
Controlar a saudade de um simples gesto, um sorriso uma palavra amiga? Saudade essa que ao contrário do que dizem, parece aumentar com o tempo.
Como suportar a voz que se calou trazendo um terrível silêncio? E o que fazer para conter as lágrimas diante das fotografias de um passado que não retorna?
Manter a confiança torna-se tarefa complicada quando o futuro nos parece tão incerto.
Sim, peço a Jesus que segure as nossas mãos neste momento tão doloroso, que com sua infinita bondade, enxugar as nossas lágrimas, permitindo que os nossos olhos alcancem outros horizontes. Até breve aquele abraço apertado