Esta onda de acusações e ataques pessoais tem vindo a ser uma
constante contra Rui Barreira. Desta vez o oportunismo político dos partidos de
esquerda consubstanciados pelo apoio que atualmente conferem ao governo,
revelaram-se em declarações proferidas por uma dirigente do Bloco de
Esquerda (BE), Paula Nogueira. Recorde-se que a dirigente do BE, em janeiro
de 2015, a propósito da requalificação dos quadros da Função Pública, já tinha
proferido acusações contra Rui Barreira. Na altura as acusações foram
lamentáveis e revelaram falta de isenção, uma vez que, Paula Nogueira, era
também funcionária da SSP de Braga e estava abrangida no processo de
requalificação acabando por ter sido abrangida por esse mesmo processo de
requalificação em que Rui Barreira se limitou a cumprir escrupulosamente as
diretrizes do Governo.
Para Altino Bessa, Presidente da Distrital de Braga do CDS-PP, quer
as acusações proferidas na altura, quer as mais recentes, não passam apenas
de insinuações, que não são sustentadas num único facto e baseada num
suposto grupo de trabalhadores que ninguém sabe quem é, nem quem serão,
uma vez que apenas se identifica como grupo.
Esta é a forma que o PS encontra para tentar afastar Rui Barreira das
funções que exerce atualmente, uma vez que o processo de escolha para o
cargo de Rui Barreira, como Diretor do CDSSP de Braga foi conduzido e
deferido pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração
Pública (CRESAP) que o atual Governo continua a seguir, mas que assim atua
para tentar nomear os seus militantes.
Para Altino Bessa é lamentável que o Governo e os partidos que o
apoiam, não reconheçam a idoneidade das escolhas realizadas por esta
entidade. “Trata-se de oportunismo e perseguição política. Trata-se de um
comportamento lamentável dos partidos que suportam o Governo. Se não
conferem credibilidade à CRESAP, destituam então os seus dirigentes.”
Reiterou ainda que este tipo de comportamentos e atitudes difamatórias em
relação à conduta profissional de Rui Barreira, não passam de calúnias que
visam manchar o percurso profissional de um quadro da Administração Pública.
Lamenta igualmente que o atual ministro do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social, Vieira da Silva, tenha mandado abrir um inquérito com base
em argumentos sem fundamento, levando a concluir que tal como aconteceu
no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o PS e os seus
aliados de esquerda, pretendem partidarizar a Administração Pública, como
forma de colocar os seus “amigos e apoiantes” políticos nos cargos de chefia
do IEFP e da SSP. Hoje são mais que conhecidas as conversas de bastidores
destes partidos, sobre as pessoas que eventualmente possam vir a ocupar
estes cargos.
É ou não verdade que o Presidente da Federação Distrital do PS,
Joaquim Barreto, se tem reunido com trabalhadores da segurança social
secretamente, nomeadamente com a ex-diretora Maria do Carmo Antunes, de
forma a escolher e definir o futuro dirigente do Centro Distrital de Braga sem
passar por escolha da CRESAP e também os dirigentes intermédios que
deverão ocupar essas chefias e que recentemente se filiaram no Partido
Socialista.
É ou não verdade que existe a intenção de perseguir os dirigentes
intermédios que trabalham diretamente com Rui Barreira e que são militantes
do PS?
Releve-se a atitude de Rui Barreira em todo este processo, que com
uma postura digna, tem aguentado os mais fortes ataques pessoais, num
silêncio admirável, apesar das várias pressões a que tem sido sujeito.
A Comissão Política Distrital de Braga vem dar todo o apoio ao Dr. Rui
Barreira, pela sua idoneidade, credibilidade e imparcialidade, no desempenho
das suas funções num cargo de enorme responsabilidade, e que tem vindo a
ser louvado por todos os agentes sociais que com ele lidam, nomeadamente as
IPSS. Lamenta profundamente, a falta de democraticidade demonstrada pelos
dirigentes do BE e do PCP para o exercício de uma política que se deve pautar
pela imparcialidade e lisura, sujeitando-se a estarem ao serviço do Partido
Socialista para que este volte a partidarizar as estruturas do estado com os
seus “amigos” do costume, tal como fez recentemente no CCB com os
contornos mais que conhecidos.
A Distrital do CDS não deixará de estar atenta a todas estas manobras
do PS e dos partidos que fazem o trabalho de bastidores para
este, nomeadamente no que aos processos disciplinares e baixas psiquiátricas
diz respeito, para que a sociedade civil tenha conhecimento perfeito de como
atua este Governo e os partidos que o suportam, na sua estratégia de
partidarização da Administração Pública.
Braga, 28 de março de 2016
A Comissão Política Distrital do CDS-‐PP/Braga