A missa onde foi cumprido o ritual da dedicação foi antecedida pela entrega simbólica da chave do santuário a D. Jorge Ortiga feita pelo Juiz da Irmandade de S. Torcato e só depois se abriram as portas do templo que passados 190 anos desde o início da construção está finalmente concluído.
Durante a homília, D. Jorge Ortiga assinalou que o momento histórico constitui "uma festa", aludindo "à gratidão que preciso expressar" todos aqueles que "numa epopeia de generosidade e sonho, com espírito de sacrifício conseguiram concretizar a obra". "É um dia de festa para a Irmandade, para S. Torcato, para o Concelho, para o Arciprestado, para a Diocese e para a Igreja", referiu o Arcebispo.
Para o Juiz da Irmandade de S. Torcato, Novais de Carvalho, "a sagração e benção do Santuário encerra um ciclo da actividade da instituição, mas envolve uma responsabilidade acrescida, no sentido de afirmar o espaço como "centro de culto, de fé, evangelização e solidariedade social".
A sagração significa elevar uma Igreja à dignidade do sagrado, tendo a cerimónia obedecido a um ritual, com a unção de quatro cruzes que foram propositadamente colocadas nas paredes à volta do altar, o lançamento do incenso, a colocação das alfaias religiosas e a iluminação do altar.
O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, o Reitor da Universidade do Minho, António A. Cunha, o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, Manuel Martins, o Comandante do Posto da GNR de S. Torcato, Sargento-Chefe António Pinto, o Presidente da Junta de S. Torcato, Bruno Fernandes, assim como representantes de diversas instituições religiosas, culturais, políticas e sociais estiveram presentes na cerimónia que contou com as participações do grupo coral e dos escuteiros de S. Torcato.