"Porque devemos votar neste projeto!"

Uma petição na net alerta que no âmbito dos investimentos da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) e da rede convencional, em 2009 no Plano de Execução do PROT-N a conclusão do anel ferroviário do Minho aparecia com nível de prioridade 1 e 2, e agora são preteridos em favor de outros projetos. As pessoas são convidadas a votar em defesa de uma RAVE que una as cidades do Minho como Vizela.




"Numa altura em que Portugal se prepara para investir, no âmbito do horizonte 2020, 2,815 mil milhões na rede ferroviária, onde se inclui a modernização e a construção de novos corredores como o de Aveiro-Vilar Formoso, os políticos das principais cidades do Minho não deviam permitir que este continue sem uma rede ferroviária entre as suas principais localidades, com a agravante de Braga e Guimarães continuarem à margem da Linha do Minho e consequentemente do Eixo Atlântico.
Ao supra citado acresce ainda o fato de no âmbito dos investimentos da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) e da rede convencional, em 2009 no Plano de Execução do PROT-N a conclusão do anel ferroviário do Minho aparecia com nível de prioridade 1 e 2, e agora são preteridos em favor de outros projetos.
Podia ler-se na fundamentação do projeto 1.2.10:
"2 –Viabilizar a futura correspondência de Guimarães com a velocidade alta num arco sub-regional fortalecido (Guimarães-Braga) e alternativo à congestionada AMP. 3 – Viabilizar a operação ferroviária na rede convencional entre Viana-Barcelos-Braga de acesso à VA"
Este projeto tinha um horizonte temporal execução de 2009 a 2015.
A ligação Braga-Guimarães aparecia novamente no âmbito do projeto 1.2.17:
"1 – Remodelação e electrificação da Linha do Minho entre Nine e Viana do Castelo e depois Valença caso se justifique para o transporte de mercadorias. 2 - Prolongamento da Linha de Guimarães até Braga fechando um anel ferroviário Porto-Guimarães-Braga-Porto e articulando com a estação da VA em Braga, ligando entre si os pólos da UM a o AvePark."
Este projeto tinha um horizonte temporal de execução de 2013 a 2017.
Pode descarregar os documentos aqui:
http://212.55.137.35:8087/cartasren/planoprotn.zip
http://www.ccdr-n.pt/servicos/ordenamento-territorio/documentos

Podemos ainda constatar que muitos dos investimentos que constavam do documento e que beneficiavam diretamente a AM do Porto foram executados, como a Escola de Hotelaria, o Terminal de Cruzeiros, a Variante Maia VN Famalicão, e a eletrificação da Linha do Minho, que seria apenas até Viana do Castelo, mas vai avançar até à fronteira, algo que seria sempre num horizonte temporal posterior.

Perante este cenário, parece inconcebível que as cidades minhotas continuem sem uma rede entre si, e será mesmo um caso único a nível Europeu que duas das principais áreas urbanas do país, como Braga e Guimarães, que apenas distam apenas 15 quilómetros, continuem à margem da rede ferroviária do Eixo Atlântico.
Torna-se ainda mais incompreensível que nenhum dos políticos destas cidades ou as próprias instituições como a Universidade do Minho, não exijam a execução de tal investimento quando a UE pretende que no horizonte 2020 se fomente o uso do transporte público, onde se inclui a ferrovia.

Desta forma só mesmo a mobilização por parte da sociedade civil poderá quebrar a inércia política criada, levar à execução do "Estudo de viabilidade da conclusão do anel ferroviário no Minho" e permitir que este seja já incluído na discussão dos projetos do horizonte 2020.

Se tem ligação ao município de Braga (reside, trabalha ou estuda) pode inscrever-se e votar aqui:
http://participe.cm-braga.pt/como-participar/5/inscricoes-no-op/form

Se não pode votar adira, partilhe e convide os seus amigos para o evento do projeto, toda a ajuda será necessária para tornar o Minho mais competitivo.
https://www.facebook.com/events/1655165144763363/— em Vizela."

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