Não é só uma questão de prestígio e competição. A Taça de Portugal denominada pela FPF como a prova rainha do futebol, também pode ser um desafogar de problemas de tesouraria dos clubes que mais conseguem sobreviver em competição.
O Vizela, que já foi eliminado por duas vezes nos quartos de final da Taça em Alvalade pelo Sporting (na altura não havia canais temáticos de desporto nem TV privadas por isso os jogos não foram transmitidos), recebe os Operários da Lagoa (14 horas), equipa que na última ronda foi a Santo Tirso eliminar o Tirsense e na qual milita os ex-ponta de lança vizelense, Camará.
A presença na próxima eliminatória vale 7.500 euros e em caso de o Vizela (ou outro clube) receber um jogo com interesse televisivo estará na mesa uma verba de 100 mil euros para dividir por três (os dois clubes envolvidos e a FPF. As receitas de bilheteira também são dividias por três).
O Santa Eulália, que há três anos atrás foi bafejado pela «lotaria» ao ser contemplado com a visita do FC Porto no estádio do Vizela, desloca-se a casa do Santa Maria, equipa do seu escalão, onde também espreita a passagem à eliminatória seguinte.