Joaquim Barreto, foi assaltado enquanto o antigo presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto dava a uma conferência de imprensa, na sede do PS em Braga.Joaquim Barreto afirmou ao SOL que “roubaram-me um Ipad e um telemóvel antigo com todos os meus contactos”.
O candidato por António Costa em Braga, questionado sobre eventuais motivações políticas do assalto, afastou desde logo “qualquer hipótese desse género” e salientou que “isto foi mais um assalto nesta zona”.O assalto ocorreu junto da chamada Torre Verde, na Avenida Padre Júlio Fragata, uma das principais artérias de Braga, que tem sido palco de roubos diários a pessoas e ainda de assaltos em automóveis ali estacionados, segundo o SOL confirmou junto de vários moradores, que garantem “ter medo de passar por ali mesmo durante o dia”.
A zona, que confina com as traseiras da antiga fábrica de sabão Confiança, tem sido nas últimas semanas palco de roubos e também de prostituição, segundo constatou o SOL, hoje à tarde nas imediações daquela zona comercial.“Há dias até tentaram violar uma rapariga que saía do centro comercial”, segundo disse ao SOL uma moradora da Rua Nova de Santa Cruz, pedindo anonimato, por recear represálias, dado que “há assaltos todos os dias”. O SOL soube junto de fontes policiais que “o ambiente tem piorado naquela zona e daí o reforço do patrulhamento”.
Desde que o edifício da loja chinesa Cheio-Cheio deixou de funcionar, há cerca de um ano, junto ao antigo hipermercado Feira Nova, aquela zona foi tomada por marginais. Já foi encontrado morto um jovem há quatro meses naquele mesmo espaço. Os moradores, alarmados com a vaga de assaltos, disseram ao SOL que “a Polícia até tem passado por aqui, mas isto só se revolve quando a Câmara Municipal de Braga colocar taipais nas ruínas da Confiança, onde se escondem gatunos, prostitutas e toxicodependentes”, disse ao SOL o proprietário de um café na Rua da Quinta da Armada.O edifício da Confiança tem sido palco de vários incêndios e é propriedade da Câmara Municipal de Braga, cujo anterior executivo, liderado por Mesquita Machado, visando a instalação de uma incubadora de empresas, mas os contornos do negócio foram sempre envoltos em acesas polémicas e agitaram a anterior campanha eleitoral em Braga.
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