Hélder Batista anunciou abandono do futebol

O vizelense Hélder Batista, uma das figuras mais marcantes que passou pelo departamento juvenil do FCV, atualmente treinador do Serzedelo, logo após o final do desafio de domingo
frente ao Taipas, anunciou a sua “despedida do futebol”,
pelo menos para já, por motivos
profissionais. Vai abraçar um novo projecto,
que segundo o mesmo o obriga “a desvincular-
me do futebol”, não podendo conciliar as
duas situações.

Hélder Batista, que já foi treinador e coordenador do Departamento Juvenil do FC Vizela,  agradeceu a
todos os clubes por onde passou e a Presidentes
que o marcaram, porque “me transmitiram
confiança e um compromisso com uma
responsabilidade fortíssima: o Nélson Martins
no Torcatense, o Carlos Oliveira no Ronfe, o
Alfredo Silva no Pevidém, actualmente o Eng.
º José Antunes, que tem sido uma pessoa extraordinária, principalmente neste final
de época, que tem sido penoso para nós”, enalteceu.
No Serzedelo, Hélder Batista disse assumir total responsabilidade pelo inêxito,
justificando “porque fui contratado para subir o clube e nós falhamos esse objectivo
e estamos longe também de um hipotético segundo lugar que poderia, no futuro,
vir a dar uma subida administrativa”. Continuando, assegurou que “foram já tiradas
as ilacções internas sobre o porquê das coisas terem acontecido da forma que aconteceram,
mas há um único responsável, que fui eu”, voltou a afirmar.

“Por todos os clubes por onde passei, contei sempre com toda a gente que remava
para o mesmo lado e isso foi bastante importante para este trajecto, que começou
na época 1999/2000 e está repleta, felizmente, de títulos e de comemorações.
Comemorações essas que me enchem de orgulho”.

Foi assim que Hélder Batista se
referiu à sua carreira, que segundo o mesmo está a terminar, não deixando escapar a
oportunidade de dirigir “uma última palavra para todos os jogadores, sem excepção,
acima de tudo áqueles a quem em determinadas alturas tive que tomar decisões
em prol do clube, em prol do grupo e em prol da disciplina.

E para mim, disciplina,
organização e rigor, foram sempre três palavras importantíssimas neste trajecto”.
Não esqueceu ainda a Comunicação Social. “Quero agradecer-vos e lamentar
que numa ou outra altura não tenha estado disponível e não tenha tido a lucidez
para perceber e entender bem o vosso trabalho”, referiu, deixando um derradeiro
agradecimento à A.F. Braga, nas pessoas de Carlos Coutada e Manuel Machado e
relembrou o seu início no Vizela, nas camadas jovens, e no Lixa, como adjunto nos
seniores.
DG

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