Milhões de militares e civis pereceram com aquela guerra, e Portugal não fugiu à regra, principalmente no seu CEP (Corpo Expedicionário Português), enviado para a França, fazendo parte da força Aliada contra a Alemanha. Cerca de 2.000 militares morreram, dos quais duas centenas e meia nunca foram identificados e 291 continuam desaparecidos.
Portugal, só viria a envolver-se na prática a partir de Abril de 1917, chegando meses antes ao Teatro de Operações da guerra. Passou pela fase de adaptação e a seguir o CEP, através dos seus Batalhões, foi substituindo a “tropa” inglesa. Foi neste cenário que, a 04 de Novembro de 1917, morreu o vizelense, ARNALDO MARTINS PEDROSA-1ºCABO, cujo foi evocado no passado Sábado, na cerimónia do Núcleo de Vizela, da Liga dos Combatentes, no Jardim Manuel Faria.
Quis o destino que, já com ordem do General Inglês, comandante das forças militares estacionadas no terreno, para as nossas tropas serem substituídas a partir da noite de 8 de Abril, pelos ingleses, e a substituição terminasse na noite de 9 para 10 de Abril, os Alemães atacassem em massa e a toda a força, provocando “um massacre” nos nossos militares e nos ingleses. Fatídico dia o 9 de Abril de 1918, que deu aso ao Dia do Combatente mundial.