Vizelense Luís Carvalho volta a brilhar no ModaLisboa


Críticas foram muito positivas às novas ideias da moda do designer vizelense que pela segundo ano consecutivo marca presença no maior certame de moda do País.


Dia 8 de março, no sábado passado aconteceu mais um evento muito importante para o nosso vizelense Luís Carvalho, apresentou a sua coleção de FW/2015 na passerelle principal da 42 edição da ModaLisboa.
O seu novo estilo foi alvo de várias críticas bastante positivas dadas por revistas, jornais e até alguns comentadores por ter uma excelente coleção e ter feito um ótimo trabalho!


REAÇÕES
«...seguiu-se Luís Carvalho, o único designer do dia na plataforma LAB. Este foi um dos desfiles mais marcantes do dia pela coleção coesa apresentada na passarelle e por essa mesma coleção vir de um jovem designer. 'Blurred Nature’ foi o nome dado à colecção, já que a inspiração veio de uma paisagem invernosa, desfocada pelo nevoeiro». Texto da Strazzera

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No rescaldo da 42.ª edição da ModaLisboa e a caminho do 34.º Portugal Fashion (que acontece de 26 a 29 de março, no Edifício da Alfândega do Porto), falámos com alguns dos criadores portugueses sobre o lado mais económico da passerelle.

Mas quanto custa, afinal, produzir uma coleção? Luís Carvalho, que se estreou na ModaLisboa em outubro e regressou este fim de semana para mostrar as suas propostas para o próximo outono/inverno (veja aqui) não tem números fixo. "O preço de uma coleção, depende muito da estação e claro, também dos materiais e quantidade de peças."

De qualquer modo, Luís Carvalho não tem os custos de transformação que muitos outros designers de moda têm para transformar o que apresentam na passerelle de forma a que seja vendável. As suas peças vão diretamente para as lojas, "porque por norma faço coleções perfeitamente usáveis". Ainda assim, "um desfile vive muitas vezes do espetáculo, que é conseguido pelo styling ou com peças mais show-off, que por vezes nem vão para venda ou então são apenas vendidas para algum cliente que queira uma peça mais especial", diz.

Na verdade, o que importa é precisamente o que se pode ganhar com esta exposição. Desfilar na ModaLisboa trouxe retorno visível para a sua marca? "A mais valia de apresentar na ModaLisboa, para mim que ainda estou a começar, é o reconhecimento do meu trabalho e divulgação do mesmo. O retorno ainda não é muito, mas já se nota uma maior procura e pesquisa da marca", garante o criador.

No fim de contas, a visibilidade é o que realmente conta para projetar o negócio. E se não é comum ver anúncios às marcas de designers de moda nacionais, já é quase expectável ver os seus nomes ligados a algumas figuras públicas.

"Os recursos que temos são reduzidos e vestir uma figura pública é sem dúvida uma das melhores formas de divulgação", assume Luís Carvalho. "Estas têm milhares de seguidores e pessoas atentas ao que vestem. As redes sociais também são excelentes veículos de comunicação para a moda, porque são gratuitas, imediatas e globais."

Totalmente feita em Portugal - "desde os materiais, aos estampados e confeção das peças, inclusivé as malas Poise e os sapatos da parceria Joana da' Graça x Luís Carvalho" -, a marca Luís Carvalho está à venda no Porto, na loja Muuda, na Rua do Rosário, e brevemente poderá encontrá-la também em Lisboa, na POISE, na Rua da Rosa. Internacionalmente, por enquanto, "só por encomendas via email ou por atendimento personalizado".

Apesar de trabalhar apenas para dentro do país, a marca foi lançada apenas no ano passado, por isso Luís Carvalho diz não ter sentido os efeitos da crise, admitindo que pode atrasar o crescimento esperado. Mas garante "estou a trabalhar para que isso não aconteça".

"Espero que este ano corra bem, e penso obter mais encomendas, e agora com o novo ponto de venda em Lisboa conseguir mais lucro, que é importante para a continuidade da marca e do meu trabalho." Controlinveste



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