Eulalense foi condenado pela Santa Inquisição em 1765

Em 7 de janeiro de 1765, Francisco Pinto de Araújo, natural da Santa Eulália de Barrosas (na altura do concelho de Guimarães) morador em São Paulo, Brasil, era mercador de fazendas e Familiar do Santo Ofício e foi acusado “de impedir o recto ministério do Santo Ofício”, pelo que foi sentenciado nessa data.


O moreirense António Brás, eneverdoru uma pesquisa que resultou na seguinte redação:

Processos crime da Inquisição de pessoas naturais da freguesia de Moreira de Cónegos, concelho de Guimarães.

19/MG/2008-Em resposta ao Sr. António Brás Mendes Pereira, morador em Moreira de Cónegos, sobre o assunto em epígrafe, informamos:
"1- Na sequência da pesquisa realizada no índice informatizado dos Processos Crime da Inquisição, do fundo documental do Tribunal do Santo Ofício, apenas foi localizado um único processo em que o réu tinha raízes familiares na freguesia de Moreira de Cónegos, concelho de Guimarães.

2-Trata-se do processo crime de Francisco Pinto de Araújo, iniciado a 26.4.1754 e concluído a 7.1.1765, com 63 folhas, cuja cota é a seguinte: Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, processo n.º 2910 (microfilme nº 6167).

3- Francisco Pinto de Araújo, morador em São Paulo, Brasil, era mercador de fazendas e Familiar do Santo Ofício e foi acusado “de impedir o recto ministério do Santo Ofício”, pelo que foi sentenciado a 7.1.1765. Era solteiro, de 52 anos de idade, natural da freguesia de Santa Eulália de Barrosas, termo de Guimarães, filho de Francisco Pinto, natural de Santa Eulália de Barrosas, e de Mariana de Araújo, natural de Moreira de Cónegos. O processo inclui o inventário dos seus bens".

Atrevo-me a sugerir a criação de um grupo de trabalho através da Biblioteca JÚLIO da SILVA SAMPAIO com a finalidade, de ir ao ARQUIVO MUNICIPAL DE GUIMARÃES, ALFREDO PIMENTA, obtermos os possíveis descendeste de MARIANA ARAÚJO e completarmos a árvore geológica deste condenado...cujo a sua MÃE era nossa conterrânea.
“A Inquisição, estabelecida no país durante 285 anos, perseguiu e condenou aqueles que considerava hereges ou seguidores de outras religiões que não a católica.

Instituída de forma permanente em 1536, a Inquisição Portuguesa, tinha jurisdição sobre todas as colónias do país.
Este tribunal aceitava denúncias de pessoas desconhecidas e a sua confissão podia ser obtida por meios de tortura física ou mental.
O leque de penas a aplicar também era muito variado e podia ser de carácter espiritual, de prisão, de vexame público, perda de bens ou condenação à morte pelo garrote ou pelo fogo.
Só há poucos anos, o Papa João Paulo II, pediu perdão pelos abusos da Igreja cometidos durante os julgamentos da Inquisição”.- See more at: http://ensina.rtp.pt/artigo/fim-da-inquisicao-em-portugal/#sthash.8JGb82qt.dpuf

Resumindo: «
UM FILHO DE UMA MOREIRENSE FOI CONDENADO PELA INQUISIÇÃO!, um processo que durou 11 anos... A 31 de Março de 1821, o TRIBUNAL DO SANTO OFICIO !!!!! (UM NOME SANTO!?) por deliberação das Cortes Gerais do Reino, a Igreja foi obrigada a terminar uma das mais barbáries da humanidade, A INQUISIÇÃO».

ANTÓNIO BRÁS MENDES PEREIRA

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