Comemorações do concelho sob o mote da crise

Discursos alusivos aos 16 anos da criação do concelho de Vizela versaram a crise financeira que o Município e todo o País atravessam. Dinis Costa elogiou discurso de Fátima Andrade, líder da bancada da Coligação na Assembleia Municipal, ficando explícito que «é tempo de todos darem as mãos, novamente, por Vizela». Sedes para 13 coletividades num ano em que não houve medalhas.


Uma Eucaristia concelebrada pelos párocos de S. Miguel das Caldas, Padre Constantino, e pelos párocos de Santa Eulália e Infias, respetivamente P. Adelino Rosas e Fonseca Lemos e pelo Diácono Miguel, abriu as cerimónias.

Pela primeira vez a missa foi celebrada em S. Miguel, tendo este ano, outras cerimónias, como o hastear das bandeiras, a assinatura do livro de honra e a sessão solene decorrido em espaços diferentes do que aconteceu nos últimos 15 anos.
O Padre Constantino, a quem coube a homilia, deu os parabéns ao concelho de Vizela e autarquia vizelense pelos desempenho das suas funções «em prol de Vizela e do seu povo» enfatizando todos a irmanarem-se no mesmo espírito de progresso.

Na Câmara Municipal (rua Bráulio Caldas) foram recebidos os convidados, este ano sem figuras de destaque ao nível político. Os hinos nacional e de Vizela foram interpretados pela banda da Sociedade Filarmónica Vizelense ladeada pela fanfarra dos bombeiros de Vizela.

No Auditório Luís Lopes Guimarães teve lugar a sessão solene que para além dos discursos contou com interpretações dos músicos da academia da Sociedade Filarmónica Vizelense.

As intervenções dos líderes de bancadas municipais da CDU, Paulo Silva, da Coligação PSD/CDS, Fátima Andrade e de Francisco Correia, PS, bem assim como de Fernando Carvalho, presidente da Assembleia e de Dinis Costa, presidente da Câmara, versaram os momentos de crise financeira que o Município e todo o País atravessa.
Dinis Costa elogiou o discurso da representante da Coligação e na cerimónia da inauguração da Casa das Coletividades convidou Fátima Andrade a descerrar com ele a placa.


O Presidente da Câmara e o presidente da Assembleia disseram que este ano não haveria condecorações a personalidades e coletividades de Vizela, aguardado-se um regulamento que clarifique as formas de atribuição.
Não obstante a crise evidente, todos os oradores apelaram à união de esforços para que aqueles que lutaram pela criação do concelho de Vizela continuem a serem honrados pelos vindouros.
Dinis Costa salientou que a aposta de Vizela passa pelo turismo, dando conta das obras em curso no edifício do turismo que irão ajudar a potenciar esta vertente.

Depois dos presidentes de treze coletividades (Associação Cultural e Desportiva “Os Vizelenses”, Liga Amigos das Termas, Coro Laudate Dominum, Avicella, Clube de Automóveis Antigos, COVIZ, Clube Turístico e Desportivo, Fraternidade Nuno Álvares de Vizela, Liga dos Antigos Combatentes do Ultramar – Núcleo de Vizela, Movimento de Renovação do Concelho de Vizela – MRCV, Núcleo de Árbitros de Vizela, Rotary Clube e Sociedade Columbófila)terem assinado o acordo com a autarquia quanto à cedência de espaços na denominada Casa das Coletividades, foram as mesmas inauguradas com nota final das cerimónias neste dia 19 de março de 2014.

AUSENTES
Francisco Ferreira, ex-presidente da autarquia, a exemplo dos anos anteriores voltou a não marcar presença nas comemorações.
Também os vereadores da Coligação PSD/CDS, Miguel Lopes e Cidália Cunha estiveram ausentes.



O povo aderiu em proporção aos anos anteriores, mas quem passasse em Vizela durante a tarde não diria que era feriado e muito menos um dia de festa já que não houve qualquer iniciativa e o comércio esteve praticamente todo aberto.

(fotos ddV e Manuel Plácido)

Imagens que retratam a odisseia dos vizelenses em Lisboa em prol da criação do concelho de Vizela votado na generalidade a 19 de março de 1998.

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