Comunicado do BE de Vizela

Na impossibilidade de estar presente na assembleia municipal do passado dia 30 Abril, o BE vem tornar pública a sua posição sobre o relatório e as contas apresentados pela Câmara Municipal de Vizela respeitante ao ano de 2012.


Facilmente se pode concluir que o ano de 2012 foi um ano perdido para o concelho de Vizela: dada a má gestão financeira do executivo, uma parte do ano de 2012 foi passado a discutir a adesão ao PAEL e a sua aprovação.
Não é, por isso, de estranhar que o município tenha uma dívida acumulada de dezenas de milhões de euros e que o executivo camarário seja incapaz de cumprir aquilo que prometeu ao povo de Vizela.

Analisando os documentos, verificamos que houve um aumento das receitas correntes feito à custa dos aumentos de impostos cobrados às eaos vizelenses. O mesmo não poderá ser dito sobre a sua aplicação, que é reduzida.

A CMV terminou o ano de 2012 mais endividada e sem contribuir para que melhorassem as condições de vida da população de Vizela.

Continua a haver escolas sem condições aconselháveis (no caso da EB 2,3 de S.João, há até uma situação ilegal, dada a quantidade de amianto que a cobertura tem) e continua a faltar apoio social.
Não é de estranhar, por isso, que a execução orçamental nesta rubrica não tenha, no ano de 2012, passado dos 13, passando-se o mesmo nas acessibilidades, na rede de saneamento e água, cuja cobertura do concelho está por concretizar.

Chegamos a 2012 com um concelho mais pobre, mais endividado e sem perspectivas de futuro. O Bloco de Esquerda rejeita, assim, o plano e as contas apresentados pela Câmara Municipal, já que ele mostra a incapacidade do PS em fazer deste concelho um concelho próspero.

O Bloco de Esquerda tudo fará para que a política em Vizela seja credível, para que o povo vizelense acredite em quem elege e quem seja eleito seja quem melhor defende os interesses do povo vizelense.

O Bloco de Esquerda salienta ainda que PSD e CDS não estão isentos de culpa no que concerne à situação de Vizela, uma vez que deram o aval para as políticas destruidoras do poder local que o governo aplicou.



A Coordenadora Concelhia do BE Vizela

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