Exmos Srs.
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Secretário de Estado da Saúde
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c/c
Jornalistas
Braga, 12 de março de 2013
Os doentes de ambulatório de várias doenças e de vários hospitais, como por exemplo: Braga, Leiria, Ponte de Lima, são obrigados a ter urgências falsas quando os seus tratamentos coincidem com o fim de semana, feriados ou dias úteis depois das 16h. Isto deve-se ao facto dos hospitais de dia fecharem antes das 17h nos dias úteis e estarem fechados aos fins de semana e feriados. Por exemplo, um doente de Esclerose Múltipla com um surto tem obrigatoriamente de ser visto nas urgências no 1º dia, mas como provavelmente o tratamento dura cinco dias consecutivos, durante um período de 2h a 3h cada dia, de 24h em 24h, a probabilidade de ter de ir fazer os restantes tratamentos de ambulatório em episódios de urgência é bastante provável.
O que está aqui em causa são os recursos e gastos que os doentes de ambulatório estão a usar. No serviço de urgências, ocupam 2 enfermeiros (triagem e de ambulatório) e um médico que, de cada vez, tem de prescrever um ato médico, o respetivo tratamento e no final dar a respetiva alta. Bastava ocupar apenas um e um só enfermeiro no máximo 10 m.
Este processo burocrático é desnecessário (não é um novo episódio de urgência), é lento e dispendioso.
Sugerimos a eliminação da burocracia de um novo episódio de urgência, indo o doente diretamente para o tratamento no serviço de internamento ou no próprio serviço a que o doente está adstrito, ou prolongue-se o horário do hospital de dia.
Ficamos na expectativa que esta situação seja melhorada para bem dos doentes, do serviço de urgência e dos gastos.
Com os meus melhores cumprimentos,
O Presidente da Direção da TEM
Paulo Alexandre Pereira