Em dois anos, as câmaras de Braga cortaram o endividamento em
12,8 milhões de euros. Fafe e Barcelos lideram o esforço, que tem deixado
Amares, Vieira do Minho, Vila Verde e Vizela para trás. NOTÍCIA JN
Os 14 municípios de Braga cortaram o endividamento em 12,8 milhões de euros,
em três anos. Ainda assim, em 2011, a dívida por habitante era de 472 euros.
Trata-se da dívida só das câmaras, excluindo a das empresas municipais, pelo que
os valores das responsabilidades totais dos municípios será superior. Os dados
foram enviados ao JN por João Carvalho, coordenador do Anuário Financeiro dos
Municípios.
Se Fafe, Barcelos e Famalicão conseguiram baixar a dívida, já Amares, Cabeceiras de Basto e Vizela endividaram-se mais. Vizela, aliás, é a única câmara do distrito considerada em desequilíbrio estrutural. Em 2011, de acordo com a Direção-Geral da Administração Local, ultrapassava o limite de endividamento permitido por lei. Se Vizela foi dada como estando em défice estrutural, já outros concelhos do distrito estão em desequilíbrio conjuntural. É o caso de Amares, que precisaria de 103% das receitas para pagar a dívida global, e de Vieira do Minho (131%).
Reflexo da evolução da dívida é o pagamento a fornecedores. Em junho de 2012, cinco municípios demoravam mais de cem dias a saldar contas: Amares, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde e Vizela. Destes, só três aderiram ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), destinado a câmaras com dívidas atrasadas há mais de 90 dias: Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vila Verde.
Isto apesar de as as receitas terem subido. De acordo com João Carvalho, em 2011, os municípios encaixaram mais 22 milhões de euros do que dois anos antes. Apesar da "repetida" intenção de reduzir a dependência das câmaras dos interesses imobiliários, a receita de IMI continua a subir, para 67 milhões de euros; já a de IMT, que incide sobre transações , continua a cair, para 25 milhões.
Se Fafe, Barcelos e Famalicão conseguiram baixar a dívida, já Amares, Cabeceiras de Basto e Vizela endividaram-se mais. Vizela, aliás, é a única câmara do distrito considerada em desequilíbrio estrutural. Em 2011, de acordo com a Direção-Geral da Administração Local, ultrapassava o limite de endividamento permitido por lei. Se Vizela foi dada como estando em défice estrutural, já outros concelhos do distrito estão em desequilíbrio conjuntural. É o caso de Amares, que precisaria de 103% das receitas para pagar a dívida global, e de Vieira do Minho (131%).
Reflexo da evolução da dívida é o pagamento a fornecedores. Em junho de 2012, cinco municípios demoravam mais de cem dias a saldar contas: Amares, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde e Vizela. Destes, só três aderiram ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), destinado a câmaras com dívidas atrasadas há mais de 90 dias: Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vila Verde.
Isto apesar de as as receitas terem subido. De acordo com João Carvalho, em 2011, os municípios encaixaram mais 22 milhões de euros do que dois anos antes. Apesar da "repetida" intenção de reduzir a dependência das câmaras dos interesses imobiliários, a receita de IMI continua a subir, para 67 milhões de euros; já a de IMT, que incide sobre transações , continua a cair, para 25 milhões.