Caros Amigos,
Na convicção de que os tempos difíceis que atravessamos não impediram que comemorassem o Natal com alegria, quero aproveitar esta circunstância para vos dirigir algumas palavras de muita esperança nos próximos tempos.
Todos sabemos quão difícil está a ser o quotidiano de muitos dos nossos concidadãos, mormente daqueles economicamente menos favorecidos. Todos conhecemos o flagelo do desemprego que afecta grande número das famílias portuguesas e as suas consequências sociais. Todos damos conta de que a esperança em dias melhores morre a cada dia no coração de muitos de nós.
É neste contexto que me permito dirigir uma palavra aos nossos governantes, tanto aos nacionais, como aos dirigentes da União Europeia, para que encontrem rapidamente um modelo de crescimento da economia, não só dos países intervencionados, como nós, mas de toda a Europa comunitária, um caminho que impeça que o desespero tome conta dos nossos concidadãos.
Sim, acredito que é ainda possível encontrar na economia europeia diferentes modelos de organização que potenciem o crescimento sem que isso signifique a asfixia de economias nacionais, como a de Portugal.
E porque é nos tempos difíceis que mais se faz sentir a necessidade de união entre todos quantos formam uma comunidade, quero também lembrar neste momento que temos ainda que fazer sentir ao Governo português o quanto está errado ao querer acabar com muitas das freguesias, que, por exemplo em Braga, constituem um todo homogéneo e coeso, como é o nosso concelho. Esperemos que aquilo que para mim é um grande erro possa ainda ser reparado.
Se de esperança falei no início destas palavras, com ela quero terminar: que 2013 seja um ano não tão mau como no-lo anunciam e que possamos encontrar entretanto caminhos bem menos dolorosos para ultrapassar este mau momento da nossa vida colectiva.
Pela minha parte, sabem que continuarei a fazer o que está ao meu alcance. E sabem onde me encontrar.
Um bom Ano Novo. E um abraço amigo do,
(Mesquita Machado, eng.)