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| Toni Carreira no I Love Portugal em Vizela |
Inicialmente foram aventadas a presença de entre 30 a 40 mil espetadores no I Love Portugal que decorreu ontem em Vizela, todavia apesar de faltar uma relação oficial dos números de bilheteira, não andará muito longe da verdade dizer que os espetáculos da família Carreira e Alexandra e Alfa não terão recebido mais de cinco mil espetadores no seu todo.
Colocar Alexandra a cantar fado ("Amália") às 18 horas duma tarde de Verão num espaço sem cadeiras e ao ar livre pode não ter sido a melhor ideia. O número ficou muito aquém do que uma artista da envergadura de Alexandra e seu reportório mereciam.
Mas aqui também terá pesado o facto de Alexandra já ter apresentado há poucos anos atrás este número em Vizela, na Praça da República e sem bilheteira.
David Carreira, Micael Carreira e Toni Carreira cantarem pela primeira vez juntos e os seus habituais fás não faltaram fazendo coro nas canções mais conhecidas.
Começou David, seguiu-se Micael e seguiu-se Toni. Era perto da meio noite quando Toni Carreira iniciou a sua atuação. Quem não levou cadeira assistiu a cerca de quatro horas de espetáculo de pé destes três cantores.
Mas se David e Micael nunca tinham atuado em Vizela, a maior estrela da família pisou pela terceira vez solo vizelense (sem contar a conferência de imprensa em Julho na apresentação o I Love Portugal), na última vez numa iniciativa da direção do clube de Santo Adrião cujo espetáculo no multiusos (bilhete a dez euros) rondou em significativo prejuízo.
A anterior atuação de Toni Carreira em Vizela foi em espaço sem bilheteira o que não aconteceu desta vez com algumas pessoas a considerarem caros o preço dos bilhetes do i Love Portugal que teve um patrocínio da Câmara de Vizela de 25 mil euros e cedência do espaço.
As ruas estiveram cortadas ao trânsito, o parque das termas serviu de muleta ao festival, sentiu-se um ambiente diferente em Vizela mas o I Love Portugal, sem qualquer dúvida um bom cartaz de projecção de Vizela, ficou aquém do público esperado.
Resta dizer que na Praça da República decorriam números das festas da cidade; no multiusos decorria a festa do emigrante e em Santa Eulália havia um espetáculo (esteve muita gente) relativo ás Festas da Vila.