FC Vizela joga nos Açores em semana do furacão Gordon

O furacão Gordon deve chegar aos Açores na madrugada de segunda-feira e atingir, não só as ilhas de São Miguel e Santa Maria, como inicialmente se previa, mas também Terceira (na foto, onde o FCV jogará) e Pico, com chuva e ventos fortes. Sábado o Vizela chega aos Açores para jogar no dia seguinte a primeira eliminatória da Taça de Portugal frente ao Angrense no Campo Municipal de Angra do Heroísmo
na Ilha Terceira.



Furacão que se dirige aos Açores sobe de intensidade noticia hoje a imprensa.
A notícia tem criado alguma expectativa por estas bandas pois o FC Vizela parte no sábado para os Açores (segue de autocarro até Lisboa onde apanha o avião para a ilha, regressando no dia seguinte de Angra do Heroísmo via avião até Lisboa e depois da capital de autocarro até Vizela) onde vai disputar a primeira eliminatória da Taça de Portugal.

"O furacão Gordon tornou-se ontem mais forte, atingindo a categoria II na escala de Saffir-Simpson de cinco pontos, enquanto se encaminha para os Açores, segundo os serviços de previsão meteorológica norte-americanos.

Às 21:00 TMG (22 horas em Portugal), o furacão Gordon encontrava-se no oceano Atlântico 950 quilómetros a sudoeste dos Açores, dirigindo-se para leste a 33,6 quilómetros por hora, com ventos que atingem os 168 quilómetros por hora.

Na manhã de hoje e quando era ainda tempestade tropical, Gordon estava a 1.300 quilómetros dos Açores.

O furacão Gordon deve chegar aos Açores na madrugada de segunda-feira e atingir, não só as ilhas de São Miguel e Santa Maria, como inicialmente se previa, mas também Terceira (onde o FC Vizela joga domingo) e Pico, com chuva e ventos fortes.

Nestas quatro ilhas do arquipélago dos Açores, os meteorologistas portugueses esperam ventos médios de 80 quilómetros por hora com rajadas até 130 quilómetros por hora e ainda precipitação intensa e ondas entre oito a 10 metros.

O meteorologista Pedro Mata adiantou à Lusa que o furacão que está a caminho da região tem o mesmo nome que a tempestade tropical que assolou os Açores em 2006, porque há uma lista com nomes para ciclones que é repetida de seis em seis anos.

"Quem põe o nome aos ciclones aqui no Atlântico é um centro em Miami, nos Estados Unidos", disse Pedro Mata, acrescentando que "quando há estragos fortes e mortes, como foi o caso do Katrina, os nomes são retirados da lista". JN

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