Ex-sócio de Vítor Baía diz ter cartonagem em Vizela


Jornal de Notícias publicou hoje uma página sobre um tema que tem merecido amplo destaque na comunicação social. Vítor Baía, ex-guarda-redes do Porto e do Barcelona queixa-se do seu antigo sócio e de uma advogada "falsa" de lhe terem destruído o património. António Esteves diz que nada tem no banco e que vive do trabalho duma cartonagem localizada em Vizela.






O litígio entre Vítor Baía e António Esteves tem merecido ampla cobertura dos jornalistas portugueses mas o que só hoje se soube em Vizela é que António Esteves diz ser um empresário com empresa nesta cidade (ou concelho?).
Segundo a reportagem do JN, António Esteves, está a ser investigado por burla de 10 milhões de euros que terão deixado o ex-guarda-redes da seleção nacional tecnicamente falido.
António Esteves também revelou ao mesmo jornal que no banco só tem cem euros e que vive do trabalho duma cartonagem que tem em Vizela.
Segundo a imprensa tem noticiado, Victor Baía, está a passar grandes dificuldades financeiras porque foi alvo de várias burlas por um gestor de fortunas, uma das quais dizia respeito a um hotel e SPA de luxo em Elvas, junto à Barragem de Monte Novo tendo as obras sido embargadas.
É este gestor que diz ter uma cartonagem em Vizela, em S. Paio?



«JN
Gestor da fortuna de Vítor Baía diz que tem 100 euros no banco
O economista investigado por burla a Vítor Baía possui contas bancárias que somam apenas pouco mais de 100 euros. Negando qualquer crime, António Esteves assume-se falido. "De mim, Baía receberá zero", diz.

António Esteves garante que o hotel em Évora cujo negócio faz parte do rol de queixas de Vítor Baía é um "bom negócio" e que só a polémica pública suscitada pela queixa por burla apresentada pelo ex-futebolista lhe está a "tirar valor". "Também me prejudica, pois tenho 10% da empresa", garante. Ao JN, diz que o empreendimento turístico custou, com a construção, cerca de 15 milhões de euros, e esteve para ser negociado com o grupo Espírito Santo por 17,5 milhões...»

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Correio da Manhã

Baía acusa António Esteves de burla. Enquanto gestor de negócios, o economista nega ter roubado o ex-futebolista

Burla: Economista vai apresentar queixa contra ex-guarda-redes

Prejuízos e lucros eram partilhados

Foram amigos e mais recentemente sócios, mas uma queixa na PJ, no final de 2011, pôs fim a uma relação de mais de dez anos.


Agora, Vítor Baía acusa o seu ex--gestor, António Esteves, e a mulher deste de burla. Em entrevista ao CM, o economista garante que se houve prejuízos, então ambos foram lesados.

"Sempre fui um protector do Vítor, quer na sua imagem, quer nos seus negócios." Esteves define assim a sua ligação ao ex--futebolista, de quem afirma não ter ressentimentos. "Não quero e nunca quis fazer mal a ninguém, apenas pretendo repor a verdade. Nunca roubei dez milhões, nem um milhão e nem sequer um cêntimo", diz.

No início da relação profissional, Esteves geria os negócios e ganhava uma percentagem dos lucros. Caso houvesse prejuízo, ninguém ganhava. Mais tarde, tornaram-se sócios em várias empresas. Em relação à unidade hoteleira de Évora - em que o investimento de vários milhões acabou por ser embargado -, o economista diz estar confiante e admite que o negócio possa continuar. E nem o facto de o antigo guarda-redes o ter acusado de burla o parece afectar. "Temos vários interessados e se o Vítor foi prejudicado nesse investimento, então eu também fui. Já ganhámos uma acção contra a Casais, a empresa construtora", refere.

Relativamente à procuração que Baía terá concedido a Esteves, o economista é peremptório. "Nunca existiu uma procuração de plenos poderes, apenas um documento que me permitia assinar várias coisas."

Quanto aos milhões que o antigo guardião do FC Porto deve à Banca, Esteves diz nada saber. "Durante os anos em que trabalhei com ele, nunca ficou a dever nada. Se tem dívidas desde que deixámos de trabalhar juntos, não tenho qualquer responsabilidade", afirma. O economista confirma ainda que vai apresentar queixa por difamação contra o antigo guarda-redes.

HOTEL DE LUXO ORIGINOU DESCONFIANÇAS

O principal motivo que levou Baía a desconfiar de António Esteves foi o negócio de Évora, onde as obras no hotel de luxo continuam paradas. O terreno foi adquirido pela Perdiganito, onde Baía e Esteves são sócios. Além de primeiro adquirir 40% da empresa, o antigo guarda--redes pagou ainda três milhões aos restantes sócios - e ficou com 90%, mas achou o preço demasiado alto. Esteves explica que o terreno valorizou com a aprovação do projecto e com o início de construção.CM»


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