A abertura oficial do certame terá lugar no dia 4 de maio, sexta-feira, pelas 11.00h, com a apresentação do livro de Mia Couto “A Confissão da Leoa”.
A abertura oficial do certame terá lugar no dia 4 de maio, sexta-feira, pelas 11.00h, com a apresentação do livro de Mia Couto “A Confissão da Leoa”.
O programa do evento será composto por várias atividades diárias, como exposições, dança, música, teatro e apresentação de livros, tendo como principal interveniente a comunidade educativa e as demais instituições locais.
O programa da 9.ª Feira do Livro de Vizela será brevemente divulgado.
9.ª Feira do Livro de Vizela
Praça da República
4 a 13 de maio
Horário:
Segunda a sexta – das 09.00h às 22.30h;
Sábado e domingo - das 10h00 às 22h30.http://www.blogger.com/img/blank.gif
MIA COUTO
Filho de portugueses[2] que emigraram para Moçambique em meados do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante[3]. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É[4]. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador[5].