A luta histórica por condições de trabalho dignas e respeitadoras da condição humana remonta há séculos. Uma luta longa e com muitas batalhas. Da escravidão ao trabalho com direitos, a humanidade progrediu e afirmou os valores da tolerância, educação, respeito e legalidade.
A consagração dos direitos dos trabalhadores na legislação é indissociável dos avanços civilizacionais em toda a sociedade. A inscrição da jornada máxima de oito horas diárias de trabalho nas regulamentações do trabalho constitui um marco e um símbolo no processo de transformação social.
O 1º de Maio celebra essa conquista e honra os que morreram por ela há mais de 125 anos. O aumento do horário diário de trabalho, recentemente decidido pelo Governo assinala uma involução civilizacional inaudita. Os argumentos económicos na base desta medida avançados pelo governo são rebatidos pela generalidade dos parceiros sociais. A razão desta medida, como algumas outras, constitui a afirmação de uma convicção ideológica ultraliberal. Pela sua pena estão abertas as portas para que os trabalhadores venham a ter de trabalhar gratuitamente aos feriados e ou ao fim-de-semana.
Os trabalhadores das Termas de Vizela continuam com incertezas em relação ao seu futuro, homens e mulheres (uma em licença de parto) continuam sem saber quem é a sua entidade patronal e muito menos agora, uma vez que a Câmara Municipal apresentou aos trabalhadores um hipotético patrão Aguas Calidas lda., sabendo que quem ganhou o concurso internacional foi a Advance – Esfera Lda que antes era o Grupo Tesal e que este Tesal, Advance-Esfera ou Aguas Calidas iria pagar o mês de Janeiro, mas os salários em atraso já não é com ele.
O vereador responsável descartou para cima deste magico das Aguas Termais bem ao jeito e estilo do Dr.º Mané toda a sua responsabilidade e não quer saber do resto.
O Bloco de Esquerda de Vizela apela ao bom senso da Câmara Municipal de Vizela para pagar os salários em atraso aos trabalhadores das Termas de Vizela e seus trabalhadores e pede que seja garantida a continuidade dos mesmos nas Termas de Vizela.
A Assembleia de Freguesia da Moita, reunida a 28 de Dezembro de 2011, decide reprovar o aumento da jornada diária de trabalho decidido pelo Governo.
A Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda Vizela