Ghilas, atleta que a época passada representou o Vizela por empréstimo do vizinho Moreirense, teve a fava do seu lado enviando a bola ao poste. O Moreirense despediu-se desta edição da Taça. Caiu, mas caiu de pé. Nacional, depois de S. Tirso, voltou a vencer nos penaltis.
Está encontrado o quarto semi-finalista da Taça Portugal. O Nacional superou o Moreirense nas grandes penalidades por 5-6, após o 2-2 com que terminou o prolongamento.
O Nacional entrou melhor no jogo, com um golo no minuto inicial do encontro, ampliando depois a vantagem aos 20, para 2-0.
No entanto, a expulsão aos 41 minutos de Edgar Costa trouxe dificuldades à equipa madeirense, vincadas no início do segundo tempo com a expulsão de Stojanovic, fruto de dois amarelos em dois minutos.
A partir daí o Moreirense cresceu no jogo e marcou de grande penalidade aos 49 minutos. A equipa caseira continuou a criar perigo para a baliza de Vladan, com o empate a surgir perto do fim do jogo, aos 88 minutos, por intermédio de Bruno Moreira.
No prolongamento as equipas esgrimiram argumentos mas o empate teimou em permanecer. Foi apenas nas grandes penalidades que se encontrou o vencedor, com o Nacional a levar a melhor, por 6-5, depois do falhanço decisivo de Ghilas.
Já nas duas eliminatórias anteriores a equipa madeirense apenas tinha conseguido garantir a vitória nas grandes penalidades.
Desta forma o Nacional chega às meias-finais da Taça de Portugal, juntando-se a Sporting, Académica e Oliveirense.
CASQUILHA FALA DA DESILUSÃO DO BALNEÁRIO
O treinador do Moreirense diz que o grupo acreditava que era possível chegar às meias-finais da Taça de Portugal.
«O grupo está desiludido porque acreditava que era possível chegar às meias-finais. Entrámos mal no jogo, sofremos golos consentidos mas tivemos uma boa atitude na segunda parte. Faltou paciência para obrigar ao desequilíbrio do adversário. Esta derrota não deixa marcas. A Taça ficou pelo caminho mas a vida segue e o mais importante é o campeonato», disse Jorge Casquilha no final do encontro.
(in A Bola)