Reunião de ontem foi inconclusiva e serviu apenas para que a Comissão Administrativa demonstrasse que não há forma de levar o Clube por diante sem o compromisso assumido pela autarquia vizelense. Em finais de Janeiro nova sessão decidirá o futuro do FC Vizela que amanhã evoca 73 anos de vida.
As razões apontadas por Eduardo Guimarães ao ddV na quinta-feira, dia que antecedeu a Assembleia-geral do FC Vizela, foram expostas numa assembleia pouco participada e onde não estiveram presentes alternativas à condução do Clube.
Como vem dizendo há muito tempo o Presidente da Comissão Administrativa «tudo seria resolvido se a Câmara tivesse cumprido o contrato promessa e tivesse feito chegar até final do ano os valores acordados. Mas a Autarquia diz que não tem dinheiro e nós assim ficamos de mãos e pernas atadas».
O Presidente da Mesa, Armindo Faria (um homem que sente o Clube com grande fervor), apelou à sensibilidade de todos os vizelenses, desejando que sejam apresentadas soluções directivas na terceira assembleia a realizar para o efeito em final do mês de Janeiro.
Amanhã o Vizela celebra 73 anos de vida com o habitual içar da bandeira (apesar do prédio onde funcionou a sede do Clube ter sido vendido e remodelado, o seu proprietário Jorge do Carmo fez questão que os mastros e as bandeiras do FCV e de Portugal continuassem ali), uma romagem ao cemitérios (onde estão sepultados muitos homens que praticamente deram a vida pelo FCV) e uma missa em S. Miguel das Caldas, onde serão certamente rezadas algumas preces para que o Futebol Clube de Vizela não esmoreça e caia. Assim seja!