O nosso concelho devia estar nesta fase empenhado em debater a 1.ª Revisão ao PDM de Vizela. Mas nao, ainda o vamos colocar em discussão pública.
A verdade e que o nosso PDM devia ter sido aprovado em 2004, apos o final da suspensao dos 3 PDM que nos regulavam.
Portanto, aquilo que o Executivo PS/Vizela apresentou na passada terça-feira foi um atraso de 7 anos. Repito 7 anos.
Atraso esse que serviu, nomeadamente, para licenciar autênticos atentados urbanísticos como aconteceu, por exemplo, na Quinta da Portela.
Resumindo, a Conferência de Imprensa do passado dia 04/10/2011 (terça-feira) foi a "formalização" desse fracasso. O PS/Vizela, ao longo destes 13 anos, não quis, não teve vontade politica nem competência para elaborar e apresentar um documento fundamental para o crescimento sustentado de um concelho que precisava de um rumo e de definições urgentes.
Pelo contrário, o PS/Vizela permitiu-se que o concelho fosse crescendo de uma forma desorganizada e ao sabor dos interesses particulares.
Agora que o mal está feito e a construção está parada, os interesses são menores e portanto o PDM já pode sair.
Não há desculpas de burocracias e formalismos que apaguem 13 anos de inacção e falta de vontade em fazer sair um documento basilar e que devia ter sido a primeira preocupação do Executivo PS.
E a falta de vergonha foi tão grande que o PS/Vizela ainda teve o descaramento de apresentar dois PP (Planos de Pormenor) antes de apresentar o PDM.
A Coligação "Por Vizela" sempre disse que o calendário devia ser: primeiro o PDM e só depois os Planos de Pormenor. E que o primeiro Plano de Pormenor a ser elaborado devia ser o Plano de Pormenor do Rio Vizela. É assim que mandam as boas regras.
Mas em Vizela faz-se tudo ao contrário e para obedecer a certos "interesses".
E para terminar não aceito as críticas do actual Presidente da Câmara. É evidente que a Oposição não pode estar presente em nenhuma Conferência de Imprensa, às 10h, num dia de trabalho normal. É de uma grande falta de honestidade intelectual proferir uma afirmação destas.
Agora iremos analisar os documentos e esperar que os mesmos tracem para Vizela (o que resta) um crescimento sustentado e "liberto" de interesses pontuais.
Os meus cumprimentos,
Miguel Lopes