A reabertura das Termas de Vizela tem um novo capítulo. Os vizelenses não podem perder a fé de que a sua terra voltará a ser de progresso e de empregabilidade. E se há batalhas duras a travar, os vizelenses não são cobardes para lhes virar as cotas. Já o provaram quando venceram outras «guerras» muito mais profundas e contra adversários poderosos. Em frente Vizela.TERMAS – Na próxima quinta-feira (3) a autarquia de Vizela, liderada pelo socialista Dinis Costa, vai discutir a proposta de um grupo espanhol para hipotética exploração dos balneários termais e Hotel Sul Americano.
Se é verdade que antigamente os vizelenses diziam que o desejo de serem concelho era tão grande que “nem se importavam que ele fosse trazido pelo diabo”, no preceito à exploração do maior filão de Vizela, a sua água quente natural, também parece pouco importante se são espanhóis, marroquinos ou chineses a abrirem as torneiras. Importa é que elas brotem novamente e Vizela recupere (ou fique lá perto) o trono de Rainha das Termas de Portugal dando com isso um enorme coice na sua cada vez mais degradada economia.
Dinis Costa deverá ter muito para explicar na referida reunião sobre o vencedor do concurso e os trâmites que serão tomados daqui para a frente. O anúncio de que havia uma candidatura ao concurso internacional lançado pela CMV, foi feito entre-dentes, deu-se a hipótese de conferências de imprensa que não aconteceram e a própria informação pioneira avançada pelo JN, segundo soube pelo autor da notícia (CRA), não saiu de Vizela mas de outra fonte informativa.
Naturalmente o que se deseja é que este processo se resolva de uma vez e que não volte a meter mais água até porque já não está cá o engenheiro Coutinho para se atribuir culpas.
Como disse Cavaco Silva ontem no final da Cimeira Ibero-Americana a propósito de algumas medidas do nosso País: «O diabo às vezes esconde-se nos pormenores».
Falta saber os pormenores da candidatura apresentada.
PDM – O principal instrumento de trabalho de um Município já tem um espaço público de consulta (que raio de nome “Loja do PDM”) na rua Dr. Abílio Torres.
Não se prevê que a afluência à volta da discussão do PDM seja atractiva devendo a mesma englobar pouco mais do que proprietários de terrenos à espera de aprovação para construção (apesar da construção civil andar pelas ruas da amargura).
Uma vez, numa entrevista, perguntei a um autarca de freguesia o que pensava sobre o PDM e ele respondeu «esse partido não concorre na minha freguesia».
Resumidamente, está-se a chamar as pessoas a discutir algo que ninguém lhes chegou a explicar o que era e que devia fazer parte do ensino curricular.
Presume-se que, também nesta matéria, os nossos políticos terão de definir o melhor para o concelho em função dos seus conhecimentos e desinteresses pessoais e particulares.
MORTE – O acidente na rua de Felgueiras em Vizela-Santo Adrião (quando é que a autarquia felgueirense usa da mesma simpatia dos santoadrianenses e atribui a uma artéria do seu concelho o nome de “Rua Vizela-Santo Adrião”?) do qual resultou a morte de Júlio Moreira, de Barrosas trouxe à liça a segurança duma estrada que já mereceu uma campanha de sensibilização por parte dos encarregados de educação da escola Maria de Lurdes Sampaio, como se pode ver em alguns avisos ali colocados.
Trata-se duma estrada nacional onde há poucos meses uma senhora também perdeu a vida ao atravessar a estrada quando seguia da missa para casa.
A EP devia pensar em colocar ali semáforos redutores de velocidade, antes que novos dramas toquem outras famílias.
DUARTE LIMA – A acusação que pende sobre Duarte Lima como presumível autor da morte de uma mulher idosa no Brasil é algo de brutal. Recordo-me do Movimento para a Restauração do Concelho de Vizela reunir algumas vezes com este ex-político, estando eu presente numa ou noutra ocasião, e ter ficado com a ideia de ter na frente um dos poucos políticos sérios daquela legislatura onde se fizeram todas as fintas para se inviabilizar o concelho de Vizela de forma a servir os interesses das câmaras papistas.
Duarte Lima foi duma seriedade e duma humildade raras. O que me leva a lamentar todo este enredo. Mas lei é lei por isso resta aguardar o veredicto final.
A ser provada a sua autoria naquele homicídio, ganhará força o adágio popular: «No melhor pano cai a nódoa».
ddV - Em memória dos vizelenses já desaparecidos e por sentimento às suas famílias que gostam de os recordar, o digitaldevizela.com vai passar a incluir na rubrica "DATAS DA HISTÓRIA" aniversários de falecimentos dos finados cuja morte foi publicada no ddV a partir de meados de 2008. Bastará clicar no nome que surge após o título «FALECEU NESTA DATA».
Aquando a alteração técnica deste jornal, que aconteceu em 2008, não foi possível recuperar as publicações entre 2004 e essa data. De 2008 para cá o ddV publicou 565 notícias de falecimentos.
Porque todas as pessoas tiveram a sua importância na vida e foram importantes para alguém, o ddV faz questão de recorda-las porque recordar é amar novamente.
MMM