Banco e bares do prédio vão manter-se.
Vizela arrecadou 100 mil euros que já serviram para pagar salários a funcionários e atletas que estavam em atraso.
A escritura da venda do imóvel foi realizada entre membros da Comissão Administrtaiva, Eduardo Guimarães e Rui Campelos (como foi determinado pela assembleia do FCV), e o empresário Jorge do Carmo.
O Vizela encaixou 100 mil euros que serviram para pagar quatro meses de salários em atraso aos funcionários e um mês (faltam dois) a atletas que integraram o plantel da época passada.
Jorge do Carmo é um empresário de Lordelo, casado com uma vizelense (filha de Salvador Caeiro Bras vendedor do edifício ao FC Vizela) com negócios em Angola e que em breve residirá em Vizela.
Na última assembleia do FCV, Eduardo Guimarães foi claro em dizer que bateu a todas as portas mas que não conseguiu encontrar a verba necessária para pagar salários em atraso a funcionários e a atletas e outras contribuições pelo que, a venda do prédio (pelo valor que pertencia ao clube, sendo o restante do banco), era a única solução.
Eduardo Guimarães acrescentou na mesma reunião de sócios que a sede já pouco servia o Clube: «A sala de troféus e a secretaria estão no estádio» e que o Vizela corria o risco de ficar sem o prédio em virtude de possíveis acções judiciais que viessem a incorrer contra o Clube por falta de cumprimento das suas obrigações. Disse ainda que entre acabar o Vizela e a venda de património, preferia a segunda opção.
Palavras corroboradas por José Borges e José Armando Branco com este último a vaticinar que «amanhã o estádio também será vendido à Câmara. A Câmara de Matosinhos comprou dois de uma vez: Leça e Leixões».
Alguns sócios manifestaram-se conta a venda do edifício, mas a proposta seria aprovada por maioria registando-se alguns votos contra e duas abstenções.
Com a escritura da venda do imóvel está o assunto encerrado.
O Vizela vende os anéis mas fica com os dedos!
COMISSÃO DO AZULEJO ENTREGA CHEQUE
No próximo domingo o grupo de vizelenses que durante as Festas da Cidade levaram a cabo uma acção de recolha de fundos para o FCV através da venda de azulejos com dedicatórias, vai entregar o cheque de quatro mil euros ao clube, o apuro da iniciativa.
Agostinho Ribeiro informou que em Outubro os azulejos serão fixados numa parede do estádio (junto ao bar do rés-do-chão).