A sessão de esclarecimento decorreu no salão da Casa do Povo e contou com a presença de vários comerciantes no público e outras pessoas. Na mesa estiveram os promotores de diversas iniciativas em prol da reabertura das Termas: Agostinho Ribeiro, Adriano Ribeiro, Tiago Vaz, José Manuel Gomes e Joaquim Pinheiro.
Em resposta às jornalistas Fátima Anjos (Rádio Vizela) e Susana Ribeiro (Notícias de Vizela), sobre se esta conferência de imprensa não sofria de intemporalidade, uma vez que ainda falta o aval dos accionistas da Companhia de Banhos (assembleia dia 17 de Junho)., e se não era cedo para o Grupo dizer que a questão estava resolvida; Agostinho Ribeiro respondeu: «Até aqui diziam que as Termas não abriam por culpa do sr. Eng. Carlos Coutinho; que era o sr. eng. que não queria a sua abertura. Se o sr. eng. Carlos Coutinho já assinou um acordo para a reabertura das Termas, se ele é o sócio maioritário, nós estamos convencidos que os outros accionistas, que também gostam de Vizela e querem as Termas a funcionar, não vão impedir este grande passo. Para nós a reabertura das Termas é já um facto consumado. A nossa luta (no início da sessão foi lido um relatório dos passos dados por este Grupo de Comerciantes, curiosamente a primeira acção foi a 4 de Maio do ano passado e a última, a assinatura do acordo, a 4 de Maio de 2011), chega ao fim mas não adormeceremos» - disse Agostinho Ribeiro.
No espaço de intervenções, o accionista da Companhia dos Banhos de Vizela, Manuel Plácido, mostrou a sua indignação por este assunto ter sido tratado na pública, nos jornais e nas reuniões da Câmara quando os pequenos accionistas, como ele, não foram tidos nem achados. «Todos nós queremos os serviços completos da Companhia dos banhos a trabalhar, mas o sr. eng. Coutinho não pode assinar acordos sem a aprovação de dois terços da Assembleia de Accionistas. Vocês deviam marcar esta sessão para depois da assembleia porque muita coisa vai ser discutida e há muitos assuntos a clarificar. O eng. Coutinho manda naquilo que é dele. Não manda no que é dos outros». - disse.
No mínimo, a intervenção de Manuel Plácido, pode perspectivar o ambiente que espera a assembleia de accionistas da CBV marcada para 17 de Junho.
MEMORANDO DO MCVV
Síntese
Boa Tarde
Antes de tudo, os meus sinceros agradecimentos a todos os presentes, nomeadamente Srs. Jornalistas e comerciantes desta imensa região do Vale do Vizela.
Como e do conhecimento de todos, este movimento de comerciantes nasceu de uma necessidade urgente de lutar pela abertura do nosso ex. libris “ AS TERMAS DE VIZELA”.
Nunca pretendemos politizar esta luta, nem da mesma retirar qualquer tipo de dividendos. Apenas nos norteou o desenvolvimento, o bem-estar da nossa terra e de toda a população.
Por feliz coincidência e como certamente os vizelenses e comerciante se aperceberam, foi precisamente no dia 4 de Maio de 2010, que este movimento entregou em mão, uma extensa lista de assinaturas de comerciantes, em frente ao Edifício da Câmara Municipal de Vizela, ao Sr. Eng.º Carlos Coutinho, sócio maioritário das Termas de Vizela, quando este se preparava para mais uma reunião de trabalho com o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Sr. Dinis Costa.
Mais tarde, em 25 de Setembro de 2010, por convite do Sr. Eng.º Coutinho, um dos membros do movimento de comerciantes, assiste a uma Assembleia Geral de Accionistas das termas, tendo na altura sido entregue mais uma carta de sensibilização ao sócio maioritário, no sentido da abertura das termas.
Na semana seguinte o MCVV, marca uma reunião com o Sr. Presidente da Câmara, no sentido de este autorizar uma manifestação pela reabertura das termas, manifestação essa que tinha sido previamente aprovada.
Esta manifestação realizou-se no dia 26 de Outubro e foi como toda a população sabe (porque esteve toda presente) um estrondoso êxito, mesmo a nível nacional, com a presença de inúmeros órgãos de comunicação Social, local e nacional, não faltando apoio constante dos Vizelenses e Comerciantes.
Em Novembro de 2010, a convite do PCP local, estivemos presentes numa conferência de imprensa, subordinada ao tema “É urgente abrir as Termas” num restaurante concelhio em Santa Eulália.
No final da conferência de imprensa, na Inauguração de uma nova artéria em santa Eulália, dois dos membros do MCVV, falam com Vítor Hugo salgado, vereador da Câmara Municipal e logo ali é marcada uma reunião, entre o Sr. Presidente, o Sr. Vereador e membros do MCVV. Isto a 16 de Novembro de 2010.
Ainda em Novembro, os quatro membros do MCVV, encontram-se com o deputado do CDS PP, Dr. Durval Tiago, em frente à Câmara Municipal de Vizela, no sentido de sensibilizar este politico para a necessidade da abertura das termas, tendo sido muito amável e sensível à nossa causa, tendo na altura prometido que tudo iria fazer para a reabertura das termas.
No mesmo mês, o Sr. Presidente da Câmara Municipal que estava acompanhado do Sr. Vereador Dr. Vítor Hugo Salgado, achou opor bem, informar o MCVV, do interesse em adiar o Processo de Resolução sobre as Termas de Vizela, em Comissão dos Assuntos Económicos da Assembleia da Republica, que sido agendado pelo PCP.
Entretanto, desde 4 de Maio de 2010, até aos dias de hoje, quase diariamente Agostinho Ribeiro, membro do MCVV, telefona ao Sr. Eng.º Carlos Coutinho, no sentido de, continuamente o sensibilizar para a abertura das Termas, tendo em todas as ocasiões, atendido de forma amável e cordial.
Em 22 de Novembro de 2010, o MCVV é convidado pelo CDS/PP local para a Apresentação do Projecto de Resolução das Termas deste partido na Assembleia da Republica.
A 26 de Novembro o MCVV, recebe um E-mail com convite para participar na audição de Comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Energia.
Já em 2011, em 9 de Março, Agostinho ribeiro, telefona ao Sr. Eng.º Coutinho, tentando saber das últimas noticias sobre as Termas, tendo o Sr. Eng.º dito que tudo estava a correr pelo melhor, faltando somente limar umas pequenas arestas.
A 11 de Março, pelas 17:20, o Sr. Eng.º Coutinho telefona a Agostinho Ribeiro, dizendo que as negociações saíram “furadas”, tendo tudo voltado à estaca zero.
Alguns dias depois, na conferência de imprensa promovida pela Câmara Municipal, para falar acerca deste desaire, revoltado e desalentado com o desenrolar destes acontecimentos, Agostinho Ribeiro, não se coibiu de alto e em bom som, gritar: “Abertas Já”.
Em 26 de Abril, pelas 10:30, Agostinho Ribeiro e José Gomes, deslocam-se a santa Marinha di Zezere, à Quinta do Sr. Eng.º Coutinho, para o sensibilizar pessoalmente para a abertura das Termas, tendo este garantido que tudo estava a correr pelo melhor e que, na próxima semana, (o que veio a acontecer, para nosso contentamento!) haveria novidades.
Para confirmação desta noticia, o MCVV, no dia 28 de Abril reúne com o Sr. Dinis Costa, procurando inteirar-se do andamento da situação, tendo este dito que estava com muitas esperanças.
Feita a síntese dos acontecimentos havidos desde 4 de Maio de 2010, é com imensa satisfação e alegria, que Agostinho Ribeiro recebe uma chamada telefónica do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vizela, Sr. Dinis Costa, precisamente no dia 4 de Maio de 2011, pelas 19:30, dando conhecimento da assinatura do Acordo de Viabilização das Termas de Vizela, acordo este assinado, em Lisboa, entre a Câmara Municipal de Vizela, e o sócio maioritário das Termas de Vizela, Sr. Eng.º Carlos Coutinho. 30 Minutos depois Agostinho Ribeiro, recebe uma chamada do Sr. Eng.º Carlos Coutinho, em que manifesta a sua alegria dizendo que o MCVV e todos os Vizelenses estavam de parabéns.
A certeza que, para o êxito deste acordo histórico para Vizela e as suas gentes, em muito contribuíram os bons ofícios do Sr. Armando Antunes, não podemos neste momento esquecer este grande Vizelense, sendo nossa obrigação prestar-lhe o penhor do nosso agradecimento.
Neste agradecimento englobamos o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vizela, Sr. Dinis Costa, que com o seu empenamento, força de querer e vontade, conseguiu levar a bom porto esta empreitada, quando muitos outros vaticinavam já um desaire completo.
Ao Sr. Eng.º Coutinho, que não obstante saber da animosidade de muita gente, sempre se mostrou atencioso, atento e com vontade de resolver toda esta situação a contento de Vizela, o nosso muito e muito obrigado.
E terminamos como começamos.
Nunca pretendemos politizar esta luta e muito menos pretendemos tirara qualquer tipo de dividendos.
A nossa luta terminou…mas não adormeceremos!
UNIDOS PELAS TERMAS
POR VIZELA
VIVA VIZELA