A Comissão Política Distrital de Braga do PSD tem vindo a apostar nas redes virtuais para aproximar os militantes, simpatizantes e o público em geral da mensagem e do trabalho que tem vindo a desenvolver. Na semana em que Pedro Passos Coelho esteve no Distrito, juntou às redes Facebook, Twitter, Scribd e Youtube também um blog, cuja morada é http://psdbraga.blogspot.com.
No Facebook (www.facebook.com/PSDdistritalBraga), o órgão distrital do partido, liderado por Paulo Cunha, tem mais de 500 utilizadores ativos por semana, mas a página é vista em média mais de 5 mil vezes por dia pelos seus visitantes, uma vez que é aberta a todos, mesmo os que não pretendam colocar “gosto”.
O trabalho desenvolvido pelo Observatório do Emprego e os vários colóquios já realizados em áreas como a saúde, educação ou fundos comunitários pelo Gabinete de Estudos e Formação Social Democrata da Distrital de Braga do PSD têm também lugar de destaque nas notícias, informações e vídeos que estão disponíveis em todas estas redes, sendo ainda possível fazer o download, pedir ou visualizar a newsletter recentemente lançada.
A ideia da Distrital de Braga do PSD é permitir ao grande público o acompanhamento de todas as suas ações, utilizando normalmente o Twitter para dar conta, em direto, dos acontecimentos – como tem acontecido nos colóquios e mais recentemente na visita de Pedro Passos Coelho – e usando as restantes plataformas para permitir a visualização posterior de fotos, vídeos e textos, como acontece com grande frequência no Facebook e agora também no blog.
O Facebook é também uma excelente plataforma para convidar os militantes e simpatizantes a darem as suas opiniões ou a participarem nas diversas atividades, mantendo-se a par da agenda da organização liderada por Paulo Cunha.
Pedro Passos Coelho acompanhou apresentação das primeiras conclusões do Observatório para o Emprego
O Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, participou sexta-feira, na apresentação das conclusões do grupo de missão "Observatório para o Emprego", criado em Novembro de 2010 pela Comissão Política Distrital de Braga com o objetivo de fazer o diagnóstico do emprego e da empregabilidade no Distrito. A sessão, aberta ao público, decorreu na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e contou ainda com a participação de Paulo Cunha, Presidente da Distrital de Braga do PSD, e de Rui Vítor, coordenador do Observatório.
Pedro Passos Coelho deixou fortes elogios ao trabalho desenvolvido pelo observatório. “É uma iniciativa que demonstra dinamismo e preocupação com as preocupações reais dos portugueses”, afirmou. Para Passos Coelho, o governo socialista tem vindo a seguir uma política de emprego “agarrada ao passado”, limitando-se a trabalhar para “mascarar a gravidade da situação do país”. “Nenhum negócio dura eternamente se olhar apenas para o passado, devemos saber modernizar-nos e resistir dessa forma às mudanças a que os novos tempos obrigam. Precisamos urgentemente de outra liderança, capaz de trazer confiança, de nos abrir ao mundo e acrescentar verdadeiro valor à economia”, realçou perante uma plateia repleta de centenas de pessoas.
Na opinião do líder do PSD, investir não significa fazer TGV´s nem autoestradas, mas sim apostar em “reformas estruturais” e num “investimento que seja reprodutivo”. “Não podemos comprometer as gerações futuras apostando em investimentos ruinosos. Vamos precisar de gastar dinheiro, mas em investimentos rentáveis e que tenham verdadeiros méritos”, afirmou, deixando ainda uma promessa: “Da nossa parte, tudo faremos para que a economia cresça e seja possível gerar emprego”.
PAÍS PRECISA DE SOLUÇÕES E MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CADA REGIÃO
Antes do discurso de Passos Coelho, Rui Vítor, coordenador do “Observatório para o Emprego”, apresentou as conclusões do trabalho desenvolvido pelo organismo.
“Tentamos perceber a realidade do nosso distrito, ouvindo as populações, as entidades responsáveis, os empresários e os trabalhadores”, destacou.
O coordenador realçou que Braga é uma região jovem e dinâmica, que no entanto tem sido vítima do “alheamento” do poder central face aos sectores tradicionais. “Atualmente, a indústria representa apenas um terço da atividade económica do país. Assistimos a uma excessiva terciarização da economia que nos tem sido prejudicial.”
De acordo com as conclusões do observatório, é importante que exista um plano de desenvolvimento regional adequado. “O país tem especificidades diferentes, e necessita de soluções e medidas próprias e ajustadas para cada região. Esses planos devem ser articulados para fomentar a economia e o emprego”, disse Rui Vítor.
“O melhor seguro de saúde é o público"
Pedro Passos Coelho, esteve também na Santa Casa da Misericórdia de Famalicão, nomeadamente o Hospital Narciso Ferreira, em Riba de Ave, e a Continental Mabor, indústria de pneus em Lousado.
Durante a visita ao Hospital de Riba de Ave, Passos Coelho reafirmou a sua convicção de que o estado não deve ser o único prestador de cuidados de saúde. “Conseguimos ter na área da saúde espaço para que as pessoas possam escolher, aceder a bons cuidados de saúde quando são públicos, mas também quando vêm do lado da economia privada”, garantiu.
Passo Coelho reconheceu que “o melhor seguro de saúde é o público” e que os “riscos” que este seguro cobre são melhor suportados pela “coletividade”. No entanto, afirmou que isso não significa que não possam existir vários prestadores no âmbito da economia social ou mesmo privados.
“Aquilo que verdadeiramente importa é que as pessoas possam escolher os melhores cuidados, ao melhor preço e com a melhor qualidade. Pretendemos que as pessoas possam ter um seguro eminentemente público mas que possam escolher, sendo que todos temos muito a ganhar em qualificar os privados”, adiantou.
Relativamente ao trabalho desenvolvido pelo Hospital Narciso Ferreira, o líder do PSD não poupou nos elogios. “É um hospital que tem investido em serviços de grande qualidade, com todas as especialidades que são relevantes”, proferiu, salientando que é uma unidade de saúde “onde o próprio estado consegue contratualizar com a misericórdia a prestação de serviços a custos em média inferiores ao que teria de suportar nas suas próprias instalações”.