Face às notícias inexactas postas a circular na comunicação social sobre o ISAVE, o Departamento de Comunicação da Fundação Padre António Vieira tem a informar o seguinte:
1) O ISAVE – Instituto Superior de Saúde do Alto Ave encontra-se em pleno e normal funcionamento. O Instituto nada tem a ver com o processo de insolvência da empresa ENSINAVE. O nosso estabelecimento de ensino superior pertence, de facto, à Fundação Padre António Vieira.
2) A transferência para a Fundação, feita pela administração da ENSINAVE em Maio de 2009, respeitou os trâmites legais, e as competências dos sócios da empresa, como, no devido momento e lugar, será comprovado.
O ISAVE é, assim, há quase dois anos, gerido e administrado pela Fundação Padre António Vieira, após comunicação feita em tempo ao Ministério da Ciência e Ensino Superior, de acordo com o artigo 37 do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.
3) O processo judicial que envolve a ENSINAVE em nada afecta directamente o ISAVE, a sua gestão, e as actividades lectivas e académicas que decorrem e vão continuar a decorrer normalmente.
4) Também não é verdadeira a afirmação de que o Ministério da Ciência e Ensino Superior não reconhece a Fundação Padre António Vieira. O processo de reconhecimento corre os seus trâmites normais no Ministério, esperando-se, para breve, uma conclusão positiva, nos termos legais.
5) A actividade do ISAVE prossegue, pois, com normalidade, estando em curso diversos projectos de âmbito científico e pedagógico, que arrancam a curto prazo, e que vêm, não só melhorar a vida académica e as opções dos seus alunos, mas também prestigiar o ISAVE e todos os seus membros, professores, alunos e funcionários.
6) Na próxima sexta-feira reúnem-se em assembleia-geral no Tribunal Judicial da Póvoa de Lanhoso o conjunto de credores da Ensinave-Educação e Ensino Superior do Alto Ave, SA que foi considerada insolvente pelo Tribunal no passado dia 30 de Novembro de 2010, por solicitação da Trivima-Investimentos Imobiliários, SA, propriedade de José Joaquim Ferreira Martins, um ex-sócio da referida Ensinave.
Esta Assembleia não tem poderes legais para decretar a falência do ISAVE – nem é esse o seu objectivo - , conforme tem sido noticiado, de forma errónea, abusiva e mesmo maldosa por alguns órgãos de comunicação social.
7) A eventual insolvência da empresa - uma entre as mais de cinco mil que chegaram à mesma situação em 2010 - não apresenta os constrangimentos sociais e humanos habituais em situações similares, dado que todos os funcionários têm os seus salários pagos.
A Ensinave tem apenas 10 trabalhadores, todos com os salários em dia.
O ISAVE, sedeado na Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, tem 825 alunos e 105 funcionários, dos quais 69 são docentes. Ministra 09 cursos de licenciatura, 05 de pós-graduação e um de Doutoramento, oferecido pelo ISCSP-Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, ao abrigo de um protocolo com o ISAVE, a ser levado a cabo nas suas instalações.
A actividade do ISAVE tem contribuído fortemente para o desenvolvimento económico social e cultural da região do Minho interior onde se encontra, a qual enfrenta uma crise grave em termos de emprego e desertificação.
8) A Administração do ISAVE reafirma, assim, o seu pedido a toda a comunidade académica para que não se deixe envolver por boatos e mentiras que nascem da perversidade de pessoas que nunca entenderam que o ISAVE é um projecto de ensino superior sólido e não um vulgar negócio.
Póvoa de Lanhoso, 13 de Janeiro de 2011