Presidente do FC Vizela demitiu-se


João Polery comunicou aos sócios (sala cheia) não ter condições para continuar na presidência do Clube. Presidente da Assembleia aguarda pedido formal de demissão e a informação: se é uma saída unilateral ou colectiva dos directores para marcar nova assembleia (eleitoral).



João Polery apresentou várias razões para a sua tomada de posição entre elas questões económicas que afligem o Clube; dificuldades em colmatar o passivo que herdou das anterior gestão e ataques pessoais à sua pessoa pela Oposição à Câmara.

O Presidente demissionário acentuou que estão a prejudicar o Vizela pelo facto de ocupar um cargo político no Partido Socialista e que, pela primeira vez desde que Vizela é concelho, os subsídios municipais chegam a conta-gotas ao Clube em resultado dos constrangimentos de âmbito legal.

Os pouco sócios que intervieram pediram ao Presidente para continuar.
O Presidente-adjunto José Borges realçou ser necessário um esforço suplementar de todo o universo vizelense afim de salvar o Vizela.
Aproveitando a presença dos ex-presidentes Paulo Pinheiro e Alberto Sousa, José Borges acrescentou que a solução imediata para o FCV poderia passar pela sua intervenção.

Ausências notadas
Dinis Costa, presidente da CMV e sócio do Clube, desta vez não marcou presença na assembleia contrariamente às últimas sessões onde usou da palavra.
O ex-Presidente José Armando Branco foi outro dos ausentes desta sessão.
A assembleia foi toda pacífica e decorreu de forma célere.
Até à nova assembleia, a actual Direcção continua a exercer funções.

O Presidente da Assembleia, Dr. Eduardo Guimarães, tranquilizou os adeptos dizendo que "alguma situação terá de ser encontrada para debelar o problema directivo" acrescentando «o Vizela não pode nem vai acabar».

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