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A cabeça do cortejo de manifestantes já estava à entrada do balneário principal das termas de Vizela (seguindo a Rua das Termas) e a cauda da manifestação não havia ainda chegado à porta do encerrado Hotel Sul Americano.
Um mar de gente, o sinal mais forte que Vizela poderia ter dado ao engenheiro Carlos Coutinho que o "vulcão" de Vizela entra em erupção a qualquer altura quando está em causa a defesa do património vizelense.
Canais de televisão e rádios transmitiram em directo esta manifestação promovida por uma comissão de comerciantes vizelenses, eles dos mais prejudicados com o encerramento dos balenários termais, como disse Manuel Campelos, «encerramento esse sem nada que o justifique».
Milhares de pessoas gritaram a uma só voz «ABERTAS SIM, FECHADAS NÃO» ou o célebre grito da criação do Concelho «VIZELA É ASSIM E LUTA ATÉ AO FIM».
A manifestção decorreu de forma ordeira tendo sido entregue um abaixo-assinado nas Termas que será agora entregue ao administrador principal da Companhia dos Banhos de Vizela.
Em mais d cem anos de actividade, o ano de 2010 foi o primeiro em que as Termas de Vizela e o mítico Hotel estiveram encerradas.
O Povo de Vizela deixou hoje um sério aviso na rua: «TERMAS ABERTAS SIM, FECHADAS NÃO. VIZELA É ASSIM E LUTA ATÉ AO FIM».