· Especialistas da Master.D Portugal sublinham a importância da aprendizagem ao longo da vida e alertam para a “desmotivação” das pessoas com menor grau de escolaridade no nosso país.
Lisboa, 14 de Dezembro de 2009.- Um estudo publicado recentemente pelo Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) revela que aproximadamente 50% dos portugueses com estudos superiores procura novas modalidades formativas. No cômputo geral, Portugal ocupa a oitava posição no ranking de países da União Europeia envolvidos neste estudo.*
As conclusões do estudo têm por base os dados recolhidos pelo Eurostat no “Inquérito Europeu sobre Educação para Adultos”, cuja amostra engloba cidadãos oriundos de 20 países da União Europeia com idades compreendidas entre os 25 e 64 anos de idade. A amostra divide a população em três níveis educativos distintos, nomeadamente educação primária/básica, secundária e superior.
Aos inquiridos foi-lhes questionado se num passado recente (último ano) procuraram informação sobre as possibilidades de completar a sua formação, seja através de cursos, seminários ou conferências. A média global europeia que respondeu positivamente é de 26% e a média total portuguesa, ligeiramente superior, é de 29%.
Na maioria dos países observados, a percentagem de cidadãos com estudos superiores que procuraram informação sobre como completar o seu percurso formativo é duas vezes superior à média de cidadãos com habilitações literárias de nível secundário que também o fez. Cerca de 50% dos portugueses com formação académica respondeu ter procurado informação sobre novos cursos ou outras oportunidades formativas no último ano, enquanto apenas 28% dos cidadãos com habilitações literárias de nível secundário e cerca de 10% do nível primário, responderam que também o tinham feito. A percentagem da população com estudos de nível secundário e terciário é ligeiramente superior à média europeia que procurou algum tipo de formação educativa (22% para pessoas com habilitações ao nível do secundário e 44% para pessoas com ensino superior). Contrariamente, a franja populacional com habilitações de nível primário situa-se um pouco abaixo da média europeia, com 10 valores percentuais contra uma média de cerca de 15% no cômputo geral da UE.
Pedro Frutuoso, Director-Geral da Master.D Portugal, empresa especializada em formação à distância com mais de 55.000 alunos a nível internacional e um volume de facturação de 65 milhões de euros, comenta que “a formação deve acompanhar-nos em todas as fases da nossa vida e é, cada vez mais, um elemento diferenciador num mercado laboral altamente competitivo. No entanto, os segmentos populacionais menos jovens e com menos habilitações literárias revelam ainda uma profunda inércia no que respeita à educação.”
De acordo com os dados da Master.D Portugal, o número de alunos com habilitações académicas inscritos nos centros portugueses da companhia em 2009 duplicou comparativamente ao ano anterior. O curso mais solicitado por este perfil de alunos é o de técnico de energias renováveis, tendência esta que o Director da empresa justifica com a falta de especialização nesta área.
*Os países compreendidos na amostra são: Alemanha (DE); Áustria (AT); Bélgica (BE); Bulgária (BG); Chipre (CY); Eslováquia (SK); Eslovénia (SI); Espanha (ES); Finlândia (FI); França (FR); Grécia (GR); Holanda (NL); Hungria (HU); Itália (IT); Letónia (LV); Lituânia (LT); Polónia (PL); Portugal (PT); Reino Unido (UK) e Suécia (SE).
Sobre Master.D:
O Grupo internacional Master.D dispõe de uma equipa de 1.050 trabalhadores e colaboradores docentes e dá formação a mais de 55.000 alunos com uma metodologia de aprendizagem à distância e semi-presencial. Dispõe actualmente de 54 centros em Portugal, Brasil, Espanha, China e Grécia. No exercício de 2008, a companhia fechou o ano com um volume de facturação de 65 milhões de euros e prevê alcançar os 215 milhões de euros no ano de 2014.
Em termos de oferta formativa global supera os 100 cursos, entre técnico-profissionais, de especialização em energias renováveis, de idiomas, títulos oficiais, formação profissional, pós-graduações e mestrados de diversas áreas. A companhia portuguesa está acreditada pela DGERT.