A história desta Assembleia resume-se em poucas palavras: Paulo Pinheiro não aceitou continuar, apesar do apelo de alguns sócios e das demarches efectuadas ao longo da semana pelo Presidente da Assembleia Geral, Alexandre Sousa, e o Clube ficou entregue a uma Comissão Administrativa onde os nomes do ex-presidente da Direcção, José Armando Branco e de Rui campelos surgem à cabeça. Os restantes elementos também são oriundos da Direcção demissionária, inclusive o Conselho Fiscal e Assembleia Geral.
José Armando fez questão de salientar que o Clube está a passar por uma das maiores crises de sempre («não há dinheiro para se comprar um selo dos correios» - disse) e que só o apoio da população em geral e de outras forças vivas poderão salvar o FC Vizela.
Paulo Pinheiro usou da palavra para dizer que não recebeu desculpas das ofensas que recebeu e que lamentava que alguns sócios estivessem a tentar politizar aquela sessão.
José Armando e seus acompanhantes têm agora o trabalho de reorganizar o Clube, pagar as dividas em causa e de inventar dinheiro.
O salão da Casa do Povo esteve cheio, embora fosse dado o alarme de que estavam presentes na sala pessoas que não eram sócias do Clube.