Paulo Pinheiro já comunicou verbalmente a decisão ao presidente da Assembleia Geral do clube (Alexandre Sousa), tendo enviado hoje uma carta registada que será recebida amanha. Posto isto, Alexandre Sousa deverá marcar uma Assembleia Geral para discutir a situação actual do clube. [em actualização]Paulo Pinheiro fez chegar aos órgãos de informação o teor dessa carta onde dá conta da sua insatisfação em relação ao comportamento "de certos vizelenses". O presidente demissionário não quis prestar mais declarações.
Segundo o teor da missiva, Paulo Pinheiro deslocou-se à Câmara Municipal de Vizela a fim de falar com o vereador Alberto Machado para pedir 4200€ à CMV de um contrato-programa. Na carta acrescenta que Alberto Machado negou-lhe de forma arrogante essa verba e que afirmou ter criticado publicamente a sua gestão à frente do FC Vizela.
Alberto Machado, em declarações ao DDV, nega que Paulo Pinheiro se tenha dirigido à câmara para falar de verbas, mas tão só para lhe pedir explicações. Alberto Machado acrescenta que enquanto cidadão tem o direito de criticar a gestão de qualquer entidade porque isso faz parte da liberdade de expressão. Refere ainda que foi ameaçado politica e fisicamente por Paulo Pinheiro e não obstante considerar que não há motivos para Paulo Pinheiro se demitir, e, acrescentando que Paulo Pinheiro deveria continuar como presidente do clube, Alberto Machado diz recusar ser usado como bode expiatório para o presidente do FC Vizela apresentar a sua demissão.
Aguarda-se agora a Assembleia Geral do FC Vizela. Entretanto, Paulo Pinheiro, que assistiu esta tarde ao jogo Vizela-Moreirense, não presta declarações.