De quando em vez, vou lendo o que muitos leitores/comentadores vão escrevendo nas mais diversas plataformas electrónicas (blogues, twitters, facebooks …) e jornais, permitindo-me informar o seguinte:
1/ - Que, na realidade, é muito bom cada um poder expressar-se livremente, dando forma ao que pensa, ou mesmo defender abertamente, sem condicionamentos;
2/ - Que, contudo, esta liberdade impõe responsabilidade a quem escreve, essencialmente e no que concerne a princípios de transparência e de verdade;
3/ - Que essa responsabilidade começa, exactamente, pela identificação clara e assumida do seu autor, o que na maior parte das vezes não acontece (ver: Joe Fagundes, Pontos nos iii, Atalaia …) escondendo-se esses mesmos atrás de pseudónimos, ou mesmo de nomes falsos, como falsas são a maior parte das suas afirmações, o que os desacredita imediatamente, bem como à plataforma de comunicação que utilizam;
4/ - Que, quanto aos Srs. Alcides Campelos e Joaquim José Caldas (Barracão), claramente se identificam, mas aqui somos confrontados com uma realidade diferente: a sua ingenuidade pessoal e os muitos interesses encobertos levaram-nos já à perca da sua própria identidade em qualquer esquina onde passaram e passam e, curioso, nem essa mesma esquina já os reconhece como tal; infelizmente, não são referência para ninguém e o que possam dizer acaba por funcionar como elemento de arremesso e de pura chacota para os próprios;
5/ - Que, por último, não podia deixar de referir o Sr. Manuel Marques que não atende muitos e diversos telefonemas meus, nem responde a SMS e se arroga a fazer comentários absolutamente desinseridos do contexto, como foi o caso da sua presença na última Assembleia Municipal, ou a comentar conferências de Imprensa, onde não quis estar; não sei se tem carta profissional de jornalista, pois se a tem, Sr. Manuel Marques, deve zelar e defender melhor a sua profissão e a imagem da nobre classe que representa; quero, ainda, informá-lo que o vou indicar como minha primeira testemunha no processo judicial que o Sr. Dinis Costa – disse – me vai mover, pois o Sr. como muita outra gente ouviu o que referi, já que ao momento era o seu compincha; quero acreditar que não vai ter coragem de mentir, dizendo que não ouviu, ou pior, que é mentira o que afirmei; muita outra gente o pode provar.
Para terminar, não posso deixar de referir que, na última reunião de quarta-feira do Rotary Club de Vizela, aquando da visita do Governador do Distrito 1970, o Sr. Presidente da Câmara Sr. Dinis Costa esteve bem, quer a nível institucional, quer pessoal, contrariamente tudo o que aconteceu na sua anterior presença no mesmo local. Afinal as minhas interposições já estão a servir para alguma coisa…
31 de Julho de 2009
João Costa
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MANUEL MARQUES RESPONDE:
Caro Sr. João Ilídio Costa:
1 – Estou de férias (entro segunda-feira ao serviço na Rádio Vizela que é a minha entidade empregadora) e quando assim acontece costumo dar descanso ao telemóvel. No seu caso acredite que não me apeteceu atendê-lo. E sendo eu livre de fazer o que a constituição da República me permite, atendo quem eu quero. Consigo, e em função de uma amizade antiga, não me importo de falar olhos-nos-olhos em qualquer lugar e na presença de quem quiser. Pelo telemóvel, não. E não vale a pena insistir. Estou muito desiludido consigo e creia que isto não tem nada a ver com as suas posições políticas que a mim não me aquecem nem me arrefecem. O meu Partido é Vizela e não ando atrás de nada porque eu já tenho tudo.
2 – Só tive conhecimento da sua Conferência de Imprensa depois da mesma se ter realizado. Por isso não estive lá. Se tivesse sido informado mais cedo, também não estaria.
3 – Eu não sou profissional do ddV (faço isto por amor à minha Terra), e como não tenho patrões vou onde me apetece e escrevo sobre o que entendo. Sou um cidadão livre e com os impostos em dia. Não ando a reboque nem faço fretes a ninguém.
4 – Fui informado por si nesta sua carta que o Sr. Dinis Costa o vai processar em virtude, presumo, duma entrevista concedida ao semanário Notícias de Vizela.
Informa-me que irá apresentar-me como sua testemunha (?), e ao mesmo tempo coage-me a dizer aquilo que pretende que eu diga em Tribunal. Volta a desiludir-me.
Eu não serei sua testemunha nem do Sr. Dinis Costa. No máximo serei testemunha do Processo (?) que vier a ser instaurado. Cabe-me dizer a verdade e só a verdade!
Lamento desiludi-lo mas, de facto, eu NÃO OUVI o Sr. Dinis Costa a dizer aquela barbaridade contra a mãe do Dr. Francisco Ferreira. Não ouvi, nem lhe admitiria que ele falasse assim à minha frente duma pessoa séria e que é prima da minha mãe.
Mas, como se deve recordar, nem sempre estive sentado ao vosso lado. Levantei-me diversas vezes para fotografar uma das mais belas cerimónias de toda a história do Rotary Club de Vizela e que eu desejaria nunca ver manchada até porque na mesma foi homenageado um dos homens que eu mais admiro na vida (Padre Constantino) e que já há muito deveria ter sido galardoado com a Medalha de Ouro Municipal.
Nos períodos que me levantei para me dirigir à proximidade da Mesa de Honra onde estava também D. Jorge Ortiga, o Sr. João Ilídio e o Sr. Dinis Costa continuaram sentados na mesma mesa. Sei lá do que eles falaram. Nem me interessa!
Se diz que «muita outra gente o pode provar» não se deve preocupar com o meu depoimento em Tribunal pois será apenas um no meio de «muita gente».
Eu não sei mentir!
Atentamente
Manuel Marques