Cortejo muito bonito arrastou multidões


Foi das marchas mais bonitas das Festas de Vizela (que adoptaram este sistema em 1972).





As ruas estiveram apinhadas numa noite bastante quente. Os números tiveram diversas mensagens desde a história de Vizela nos lindíssimos carros alegóricos - O Cinema em Vizela, A história dos Correios, a Casa de Bragança em Vizela, a fábrica de papel, a invasão romana, etc. - e nos figurantes tendo-se repetido alguns números como as doceiras, as floristas, o fotógrafo la minute, o Zé das malas, os corretores, os boémios, os toureiros (Pecos no seu melhor), etc.

POVO PARTICIPA NA ANIMAÇÃO

Os figurantes estavam bem enquadrados com o papel que lhes foi confiado.
Outros números fizeram parte duma marcha luminosa que se funde com a história do Vizela dos Tempos Idos, com destaque para os pianistas-humoristas, enormes aranhas e moscas, bandas de música, grupos de folclore e zés p’reiras, majoretes, a fanfara dos bombeiros e os músicos da Filarmónica Vizelense integrados em diversos números recreativos com traje carnavalesco a condizer, etc.
A marcha demorou cerca de uma hora a passar sendo uma das maiores e mais vistosas de sempre. O fecho do cortejo passou à tribuna de honra à 1h00 da madrugada.
Os espectadores acompanharam com palmas e riram a valer com alguns números.


PRESENÇAS NA TRIBUNA DE HONRA

Os autarcas Dinis Costa e Francisco Ferreira (acompanhado pela esposa Alexandrina Almeida) estiveram lado a lado na Tribuna de Honra instalada na rua principal tendo partilhado animadas conversas no decurso do cortejo. Para além destes dois autarcas esteve no mesmo espaço, o vereador Carlos Faria, Joaquim Meireles (presidente da Junta de Santa Eulália), os sacerdotes Constantino Sá (S. Miguel) e José Machado (S. João), comandante Rogério Caldas, Renato Costa, Maria do Céu Guimarães, Xavier de Freitas, Alcides Campelos e Rui Campelos.
Na Tribuna reinou boa disposição em todo o desfile.

AVARIA NAS DONAS ELVIRAS

Uma dona Elvira teve de abandonar o cortejo devido a avaria. Curiosamente avariou no mesmo local (junto ao Banco Popular) onde momentos antes outro carro antigo teve de ser engatado à manivela. E foram necessárias muitas maniveladas para aquele pegar a marcha.
A dona Elvira avariada saiu a empurrão para a rua Alfredo Pinto e os figurantes tiveram de fazer o percurso a pé. E tinham boas pernas.

BANDEIRA DE GUIMARÃES NO CORTEJO

Se é verdade que já houve cortejos onde a bandeira de Vizela foi quase a nota dominante (por exemplo em 1998 e 1999 estava nessa altura recente a criação do concelho), ontem, os mais atentos repararam que um grupo de bombos de Gémeos-Guimarães, ostentava (e muito bem) a bandeira da Cidade e Concelho de Guimarães. Se antes da criação do concelho seria impensável um adereço assim, hoje os tempos são outros e Vizela e Guimarães partilha em comum a vontade do progresso embora com carteiras diferentes.

RESTAURAÇÃO APROVEITA

Como sempre acontece, a restauração (cafés, bares e restaurantes) aproveitou para se desforrar da crise neste noite deixando as portas abertas até mais tarde. As esplanadas do jardim estiveram repletas toda a noite e muitos cafés e restaurantes fecharam já alta madrugada.
O espaço das diversões (carrocéis) esteve bastante participado bem assim como as tendas ambulantes de negócio, quase todo gerido por comerciantes africanos.

PROGRAMA A PRECEITO

Todos os números apresentados nestas festas revelaram grande qualidade, o tempo ajudou e público aderiu.
Houve duas sessões de fogo de artifício: uma pequena no final da actuação da Orquestra da Sociedade Filarmónica Vizelense e a maior que encerrou as Festas de Vizela 2009.



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