Venho, pela presente nota, dizer o seguinte:
1 - Tenho sido confrontado, por vários cidadãos das zonas rurais do distrito de Braga, com o facto de existirem vários dirigentes do CDS a apelar ao voto no seu partido, como forma de votarem em mim.
2 - Trata-se de uma atitude incorrecta, desleal e desonesta, que não posso deixar de denunciar.
3 - Fui, com muita honra, militante e dirigente do CDS, mas dele me desvinculei, tendo hoje uma candidatura a deputado pelo distrito de Braga, apoiado pelo Movimento Missão Minho, e corporizada formalmente no Partido da Nova Democracia.
4 - Saí do CDS para poder, livremente, continuar a defender os princípios e valores em que sempre acreditei e, ainda, com idêntica liberdade, lutar contra a corrupção e as ligações partidárias que corrompem o regime democrático português. Não confundo os partidos com os seus eleitores e o meu respeito pelos mais antigos militantes, simpatizantes e apoiantes do CDS/PP mantêm-se inabalável e inalterado.
5 - Considero que nenhum partido é dono de quem nele, em determinado momento, entendeu votar, pelo que não deixarei de querer representar quem no distrito de Braga no passado votou em mim. Não confundo a hipocrisia política de quem lidera e controla um partido, com a séria convicção dos seus eleitores e se considero legítimo dirigir-me a todo o eleitorado do distrito de Braga, incluindo aqueles que tem votado CDS, já entendo como abusivo e anti-ético, fazer uso da contra-informação deturpando factos só para atrair votos de pessoas menos atentas à realidade política.
6 - A concorrência e a competição democráticas têm regras que não podem ser esquecidas ou ultrapassadas.
7 - Pede-se aos dirigentes do CDS que não confundam os eleitores, mentindo-lhes sobre as minhas ligações partidárias. Quem quiser votar em mim vota no símbolo do "Coração Minhoto" e não noutra marca política. Quem não quiser votar na minha candidatura terá que o fazer conscientemente, e nunca por erro, confusão ou mentiras.
Manuel Monteiro
Candidato a deputado pelo Movimento Missão Minho.