(notícia Guimarãesdigital.com)
Desporto
Confusão geral no final da Assembleia Geral do Vitória
Foi um final nada digno para a Instituição aquele a que se assistiu na Assembleia Geral do Vitória, que começou às 21h30 de sexta-feira e terminou já depois da uma hora da madrugada de sábado.
Surrealista! Emílio Macedo deixou o Pavilhão, em direcção ao seu automóvel, escoltado por seguranças. O Presidente vitoriano escusou-se a comentar as tristes cenas verificadas no final de uma Assembleia que, apesar de ter tido alguns focos de maior agitação, não fazia crer um final tão infeliz. Na sua última intervenção, Emílio Macedo até estava a ser serenamente ouvido pelos associados, mas o problema foi quando terminou sem dar resposta a algumas questões mais pertinentes que lhe tinham sido colocadas. Os associados a quem não foram dadas as respostas pretendidas insurgiram-se, outros ripostaram e chegou mesmo a verificar-se empurrões entre eles. Junto da Mesa instalou-se a confusão e só depois de insistentes apelos à calma e ao civismo é que Pedro Xavier pôde dar por encerrada a sessão.
No que diz respeito ao resto, o 'sumo' da Assembleia resumiu-se praticamente ao 'chumbo' a uma proposta da Direcção que visava solicitar autorização aos associados para a prorrogação, por mais 10 anos, do contrato de arrendamento à 'Águas do Ave' do espaço sito na bancada sul do Estádio D. Afonso Henriques, bem como de uma autorização para negociar a consignação das rendas referentes ao período de renovação. A primeira votação deixou muitas dúvidas e foi necessário contabilizar os votos, em segunda instância, um a um com a entrega do cartão junto da Mesa. Feita a contagem definitiva, acabaria por ganhar o não com 264 votos contra 247 'sim'-, vendo a Direcção rejeitada a possibilidade de antecipar uma receita considerada fundamental.
Na sua intervenção final, Emílio Macedo já lamentava o facto de ter sentido os sócios divididos.