A notícia já não é nova, mas voltou a criar alguma preocupação nos adeptos do FCV ouvidos pelo ddV que temem o pior para o seu Clube.
O jogo Fafe-Vizela referente à época 2003/04 (uma partida realizada praticamente no início do campeonato e que nada decidia), foi alvo de escutas telefónicas tendo sido na altura gravada uma conversa entre o dirigente do FC Vizela Benjamim Castro e o àrbitro Pedro Sanhudo.
Sobre este processo já foram ouvidas as testemunhas do FCV, o ex-presidente Alberto Sousa, Manuel Machado (AFB), Jorge Prisca (treinador-adjunto), Manuel Marques e José Borges (Notícias de Vizela e Rádio Vizela respectivamente).
O processo arrasta-se desde Agosto, considerando o CD da Liga, segundo revela o JN, que estes casos só serão decididos no final da época ou seja, a partir da próxima segunda-feira.
O Presidente do Vizela já revelou estar tranquilo e confiante que a justiça se fará a favor do seu Clube. Este assunto deverá ser debelado na próxima assembleia do FCV marcada (sessão tem apenas dois pontos - Apresentação e votação do Relatório e Contas de 2007 e respectivo parecer do Conselho Fiscal; e Outros Assuntos de Interesse para a Colectividade) para sexta-feira (29), reunião que já estava agendada antes da notícia de hoje ter vindo a público.
SEIS PONTOS?
Admitindo-se que hipoteticamente o CD numa penalização mais leve (tentativa de corrupção), aplicasse a substração de seis pontos ao FCV (como fez ao Porto), importaria aos vizelenses vencer o Varzim e que a Oliveirense (equipa da terra do Presidente da Liga, Hermínio Loureiro (na foto) candidato nas próximas eleições à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis)perdesse diante do Gondomar.
Por isso, para esta eventualidade, era tão importante o Vizela ter conquistado os três pontos ao Portimonense, mas a equipa claudicou na segunda parte depois de estar a vencer por 2-0.
Sofrimento a mais para os adeptos do FC Vizela.