Ainda a polémica do Departamento Juvenil do FCV

Opinião dos leitores do ddV


CARTA 2
Algumas questões, impertinentes, que não foram devidamente esclarecidas e outras que me vêm à ideia, a propósito dos recentes acontecimentos no DFJ do FC Vizela.
1.ª - O prof. JPC foi demitido por ser verdade o que tornou público, por não ser verdade, ou porque não devia ter falado?
2.ª - Quando se diz que "João Branco pode estar de regresso a responsável por todo o futebol juvenil do Clube" , isso quererá isso dizer que nestes últimos 2 anos esse vice-presidente não passou de uma mera figura decorativa?
3.ª - O facto de a equipa sénior, contrariando as ambições e as expectativas publicamente declaradas, andar pela rua da amargura, teve alguma influência neste desfecho?
4.ª - O que tem feito o clube para evitar o destino do Salgueiros, do Felgueiras, do Maia, do Marco e de outros históricos clubes do futebol português, que devido a más gestões repetidas época após época, praticamente desapareceram do panorama do futebol português?

NR - Este mail não vem identificado, todavia as suas perguntas, como o próprio indica, são pertinentes e cabem neste espaço de debate pois colocam questões sem ofender ninguém.

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CARTA 1

Permitam-me a ousadia de comentar, o comentário de Cristina Alves, escrito no DDV, ainda a respeito da polémica no departamento juvenil do F.C.Vizela.
Diz...
"...Antes de mais, na minha opinião, o Coordenador da Formação do Vizela não foi correcto ao expor em demasia o clube com o caso supracitado."
De pleno acordo carissima.
Diz mais á frente...
"...Mas lamentável foi ter tido conhecimento de um caso nos Juvenis "A", em que o seu treinador (Pedro Ferreira) numa palestra, esta semana, com os seus atletas deu conhecimento do caso e disse-lhes que estava ali por amor ao clube e não por dinheiro."
De Guimarães, da China ou de Vizela, minha cara, nos tempos que correm, todos andam em busca do mesmo, até porque a vida não está para brincadeiras mesmo para professores do que quer que seja.
Ainda mais á frente...
"...No caso particular do Prof. João Pedro é certo que não era pelo dinheiro que estava no FC Vizela, pois tenho a certeza que gosta mesmo do clube (bastava ver a sua reacção no final da reunião, em que até chorou), mas não foi correcto ao expor o caso. Assim se terminou um "ciclo" no nosso clube, e penso que após o erro de terem dispensado os serviços do Dinho e Ricardo Oliveira ("mandados" embora pelo Prof. João Pedro) o clube volte a contar com eles e com pessoas que realmente gostem do nosso clube."

Nesta situação, bem, é o reflexo do que se passa em muitas das instituições do concelho. Ou seja, aposta-se em pessoas demasiado jovens imaturas, sem experiência, com pseudo curriculos, com apregoada experiência, salvo uma ou duas excpções. E depois conclui-se ter sido apostas erradas, obrigando as instituições a começar projectos do zero, com todas as consequencias que daí advêm. E isto acontece em todas as áreas, mesmo todas minha cara.

E quase a terminar...
"...Deixo ainda um recado aos corpos directivos do clube: não queiram subir treinadores a pulso (como fizeram e continuam com gente "lá dentro" sem qualidade para o escalão em que estão!) e mentalizem-se que não é por terem Professores à frente dos miudos que vão terem bons resultados. Não é por serem Professores que são melhores treinadores! "
Voltamos as estar em sintonia minha cara, mas quem diz treinadores diz outras coisas. E alguns já passaram por várias instituições, mas mesmo assim nada de bom fizeram ou deixaram.
E por fim refere...
"...Recordo-me de no clube praticamente não existirem Prof?s e os resultados eram excelentes e os treinadores eram gente da terra e que realmente amavam o clube!!!"
Também eu cara Cristina, muitos foram os que passaram pelas instituições desta terra, que fizeram parte das melhores equipes de trabalho das mesmas, que a determinada altura, vai-se lá saber por quê, foram substituidos por paraquedistas, letrados e iletrados, doutores e doutorandos, industriais e falidos, encanudados e canudos e muitos outros que agora andam para aí a tentar manterem-se vivos socialmente, agonizando como falhados que são. Está na altura de permitir a quem já deu provas pelo seu trabalho, de chegar ao topo das instituições que verdadeiramente amam.
Atenção, quando digo instituições e nesta terra são muitas, só uma ou duas no máximo, é que ficam fora desta minha visão
Também como a Cristina ou Cristiana, ficaria muito grato se o texto fosse publicado.

Carlos Gomes Alves
gomes.alves@sapo.pt

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