Acompanhada por três excelentes instrumentistas (guitarra portuguesa, viola e baixo acústico), Teresa Tapadas, muito comunicativa com o público, apresentou uma voz enebriante e sentida, sobretudo nos fados de Amália. Com um repertório exclusivo do fado de Lisboa, a cantora versou ainda o fado marialva e o fado castiço que o público adorou. Temas como "Uma Casa Portuguesa", "Canto o Fado", "Lisboa à Noite" intercalaram com os fados mais sentimentais de Amália como "Tudo isto existe, Tudo Isto é Triste, Tudo isto é Fado".
Os intrumentistas passaram em revista uma linha dos fados de Alfredo Marceneiro enquanto Teresa trocava o vestido vermelho pelo negro acompanhado pelo indispensável xaile que caracteriza qualquer fadista.
Bastante ovacionada no final da sua actuação regressou ao palco para satisfazer os pedidos do público cantando mais dois fados. Uma actuação que tão cedo não esquecerá tal como quem teve o prazer de a ouvir num palco onde a esfinge da Vizela Romana completou um cenário apropriado ao fado.
MAU TEMPO AFASTA FOLIÕES
Devido à chuva a cidade esteve praticamente deserta e silenciosa. Nem parecia uma noite de Festas e muito menos de Verão. As tasquinhas fecharam mais cedo (por volta da 1h30 já estava tudo praticamente encerrado pois encontram-se sem abrigo para os clientes e as diversões também desligaram.
Por volta das duas horas da madrugada caiu uma tromba d'água que mais parecia um dilúvio. Se isto é Verão...
Para hoje à noite espera-se melhor tempo para a actuação da Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica Vizelense.