O Jornal de Notícias na sua edição de ontem destaca o vizelense Hélder Silva, pivôt da RTP, habitual apresentador do Jornal da Tarde (que também tem outra vizelense na apresentação, Sandra Pereira). Segundo o JN, Hélder Silva e Sandra Felgueiras (filha de Fátima Felgueiras, presidente da Câmara de Felgueiras) estão a ter treino para fazer reportagens em cenários bélicos (guerra).
"Aprende-se imenso e é fundamental para jornalistas que tenham a ambição de fazer trabalhos em ambiente de guerra", explicou a jornalista da RTP Sandra Felgueiras, numa das pausas do curso de "Jornalismo em ambiente hostil", que já vai na segunda edição, fruto de uma parceria entre a estação pública e o Exército português. Segundo Sandra Felgueiras, a ideia é a de "querer contar as histórias de guerra, sobrevivendo a elas".
O pivô do Jornal da Tarde, Hélder Silva - que também integra o mesmo curso, de seis dias, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, a par de mais quatro jornalistas da RTP, dois da RDP, dois da agência Lusa e ainda dois alunos de fotojornalismo -, foi peremptório "Se soubesse o que sei hoje, teria feito algumas coisas de outra forma", registou, aludindo à sua passagem na Guerra do Iraque, em 2003.
Concretizando, Hélder Silva especificou a "gestão do stresse" como uma das ferramentas mais úteis em ambiente hostil. E o pivô acrescentou "não ter qualquer pejo em admitir que há situações em que o medo surge, pois só não sente medo quem é irresponsável".
Com uma visão mais pragmática sobre a utilidadedo curso, Bernardo Santos, outro repórter da estação pública, explicou que "o curso, quanto mais não seja, ajuda-nos a estar mais vigilantes quando estamos num serviço e pode ser muito útil até em situações de trabalho quotidiano, como o ambiente de um estádio de futebol em dia de jogo de alto risco". O jornalista lembrou que "muitas vezes passa despercebido o ambiente em que o jornalista tem de fazer directos de uma situação dessas". Segundo o JN apurou, a escolha destes jornalistas foi por indicação do departamento de Formação da RTP
Mas o que se aprende nestes cursos? Responde o coronel Guerra Pereira, coordenador da formação "Em primeiro lugar, são-lhes dadas noções de guerra e de equipamento. Segue-se uma fase em que actuam sozinhos no terreno e depois experimentam fazer o jornalismo 'embedded', ou seja, integrado numa coluna militar". Topografia e orientação, gestão de stresse e terrorismo são alguns dos módulos ministrados».
Ricardo Paz Barroso (Jornal de Notícias)
"Aprende-se imenso e é fundamental para jornalistas que tenham a ambição de fazer trabalhos em ambiente de guerra", explicou a jornalista da RTP Sandra Felgueiras, numa das pausas do curso de "Jornalismo em ambiente hostil", que já vai na segunda edição, fruto de uma parceria entre a estação pública e o Exército português. Segundo Sandra Felgueiras, a ideia é a de "querer contar as histórias de guerra, sobrevivendo a elas".
O pivô do Jornal da Tarde, Hélder Silva - que também integra o mesmo curso, de seis dias, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, a par de mais quatro jornalistas da RTP, dois da RDP, dois da agência Lusa e ainda dois alunos de fotojornalismo -, foi peremptório "Se soubesse o que sei hoje, teria feito algumas coisas de outra forma", registou, aludindo à sua passagem na Guerra do Iraque, em 2003.
Concretizando, Hélder Silva especificou a "gestão do stresse" como uma das ferramentas mais úteis em ambiente hostil. E o pivô acrescentou "não ter qualquer pejo em admitir que há situações em que o medo surge, pois só não sente medo quem é irresponsável".
Com uma visão mais pragmática sobre a utilidadedo curso, Bernardo Santos, outro repórter da estação pública, explicou que "o curso, quanto mais não seja, ajuda-nos a estar mais vigilantes quando estamos num serviço e pode ser muito útil até em situações de trabalho quotidiano, como o ambiente de um estádio de futebol em dia de jogo de alto risco". O jornalista lembrou que "muitas vezes passa despercebido o ambiente em que o jornalista tem de fazer directos de uma situação dessas". Segundo o JN apurou, a escolha destes jornalistas foi por indicação do departamento de Formação da RTP
Mas o que se aprende nestes cursos? Responde o coronel Guerra Pereira, coordenador da formação "Em primeiro lugar, são-lhes dadas noções de guerra e de equipamento. Segue-se uma fase em que actuam sozinhos no terreno e depois experimentam fazer o jornalismo 'embedded', ou seja, integrado numa coluna militar". Topografia e orientação, gestão de stresse e terrorismo são alguns dos módulos ministrados».
Ricardo Paz Barroso (Jornal de Notícias)