Os primeiros vestígios de sedentarização no vale do rio Vizela remontam ao quarto milénio antes de Cristo. Nessa época chegavam a Portugal diversos povos de origem mediterrânica, que trouxeram inovações importantes a nível económico. A agricultura e a pastorícia, por exemplo, alterou radicalmente o futuro de toda a região e da humanidade. O povoamento inicial de Vizela esteve a cargo da população neolítica, que vivia com o único objectivo de sobrevivência e habitava em pequenas casas de madeira e argila.
Houve ainda a população castreja, uma civilização ligada ao ferro, cujo desenvolvimento iniciara desde o século X a.C. Viviam em castros, por isso o gentílico de castrejos, povoações fortificadas e defendidas por diversas linhas de muralhas.
Em Vizela-S. Adrião existiu um castro muito famoso que prova os tempos pré-Romanos em Vizela. Era o castro da Senhora da Tocha, situado num outeiro completamente isolado por todos os lados.
Em S. Paio de Vizela as célebres «pegadinhas» de S. Gonçalo (conhecido como S. Gonçalo de Amarante, nascido no concelho de Vizela, no lugar de Arriconha, freguesia de Tagilde, tendo sido pároco em S. Paio) revelam os tempos da arte rupestre.
Em finais de 1809 passava por Vizela a sanha destruidora das tropas napoleónicas, depois de uma das três Invasões francesas que nesse período assolaram o País.