"João Polery faz Defesa da Honra"

João António Fernandes Poleri, na qualidade de Chefe do Gabinete de Apoio ao Executivo em funções no Município de Vizela e, ainda, de membro da lista do Partido Socialista candidata à Assembleia Municipal às próximas Eleições Autárquicas, vem manifestar o seu profundo repúdio pelo voto de protesto apresentado pela Vereadora Maria Cidália Cunha na Reunião Ordinária da Câmara ocorrida hoje, 25 de setembro de 2017.


O referido voto de protesto assentou em dois fundamentos distintos: o exercício de funções de gerente na sociedade comercial Fonte Fresca – Distribuição de Água, Lda. e na sociedade comercial Veta Larga – Trading Lda, em simultâneo com o exercício daquele cargo de membro do Gabinete, em suposta violação da lei que estabelece o regime legal das incompatibilidades.

Ora, por um lado, é falso que o Signatário exerça funções de gerente, ou quaisquer outras, na referida sociedade Fonte Fresca – Distribuição de Água, Lda, as quais cessaram, por renúncia, no final de 2007, conforme registo efetuado na Conservatória do Registo Comercial em 26/12/2007. Assim, o voto de protesto baseia-se numa falsidade, assente no exercício irresponsável e ligeiro do direito de intervir na Reunião de Câmara, com o único intuito de prejudicar o candidato e confundir os Eleitores, prejudicando o livre exercício da cidadania e do sufrágio com propósitos ínvios, ao serviço de candidatos adversários por parte de quem não foi de boa memória para a lista pela qual exerceu funções e que, por essa razão, não viu renovada a confiança que outrora mereceu.

Quanto à sociedade Veta Larga – Trading, Lda, o Signatário ainda é formalmente gerente, em conjunto com outras entidades não remuneradas. No entanto, trata-se de uma sociedade inativa há vários anos, sem qualquer atividade ou operação comercial desde meados de 2009, na qual manteve formalmente a gerência apenas por impossibilidade legal em dissolver a sociedade, já que a mesma possui um crédito que mereceu o recurso à via judicial num processo contra uma sociedade comercial que se arrastou por 5 anos e que obteve sentença favorável recentemente, em 06/07/2017. O regime legal das incompatibilidades tem por objetivo evitar quaisquer conflitos de interesses na esfera dos titulares de cargos políticos e equiparados, sendo que não existe qualquer possibilidade de tal ocorrer em sociedades inativas e sem qualquer tipo de transações há mais de 8 anos, a qual – de resto – nunca praticou qualquer negócio com entidades nacionais.

Assim, a tentativa de abalar a idoneidade do candidato à Assembleia Municipal pelo Partido Socialista, nas proximidades do ato eleitoral, é a expressão acabada da falta de melhores fundamentos, ideias e argumentos, apenas e só com o objetivo de servir interesses eleitorais de outrem, lamentando-se que uma não candidata a coisa nenhuma se preste a tal papel, com vista a prejudicar o direito de livre escolha dos Vizelenses por recurso à falsidade e à argumentação sem qualquer substância ou real fundamento.

JOÃO POLERI

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