Comunicado do PS de Vizela

"COLIGAÇÃO POR VIZELA" TENTA ESCONDER A “INCOMPETÊNCIA” DE PASSOS COELHO ATACANDO O PS LOCAL




No decorrer da presente semana, uma vez mais, os dois partidos da coligação local emitiram comunicados, atacando a Câmara Municipal de Vizela mais, precisamente, o seu Presidente. Desta forma, a coligação ataca o PS local para esconder a incompetência e o desnorte do governo de Passos Coelho.

É lamentável que a coligação por Vizela não respeite democraticamente a posição do Presidente da Câmara. O Presidente e o Partido Socialista de Vizela têm todo o direito de ter a posição que entendem ser a mais adequada para o concelho de Vizela, sobretudo porque foram eleitos para defender os interesses dos Vizelenses, mesmo que isso vá contra a posição do Governo. Contudo, este não é o caso, tendo em consideração que, nesta matéria, a posição do Governo tem sido objeto de sucessivas mudanças, face à pressão do poder local, em particular, dos autarcas do PSD.

As declarações da Coligação por Vizela são, ainda, mais graves, se tivermos em consideração que, até ao momento, não apresentaram qualquer proposta para colocar à discussão uma diretiva do seu próprio partido, afirmando, no seu último comunicado, que ainda não tomaram uma posição formal sobre esta matéria.
Esta posição da coligação chega a ser ridícula, quando afirma qual deve ser a posição do Executivo, sem assumir a sua própria posição.

Assim sendo, o PS Vizela coloca, aqui, algumas questões à Coligação por Vizela:

1. Qual é a proposta da coligação por Vizela, para executar as indicações de Passos Coelho?

2. Quais são as freguesias que a Coligação por Vizela extinguiria, com vista a executar as ideias de Miguel Relvas?

3. Por último, e não menos importante, tendo em consideração que a coligação afirma a necessidade do cumprimento cego das medidas expressas no memorando da Troika, que posição teria a Coligação por Vizela, caso o Governo queira extinguir o concelho de Vizela?

Para concluir, a posição do PS local é igual à posição do PS Nacional, ou seja, a reforma do poder local exige que se ouça primeiro as populações e os autarcas, devendo sempre respeitar a identidade e a história que ligam as autarquias aos portugueses.

O Secretariado da Concelhia do PS de Vizela.

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