Morreu DJ Paulo Costeira ex-locutor da Rádio Vizela

Actualmente passava música no Isto é Bar em Vizela.
Foi locutor e Director de Programas da Rádio Vizela.
Foi speacker no Estádio do Vitória de Guimarães.
Foi encontrado morto ontem à noite em Fermentões-Guimarães, onde terá posto termo à vida.
Tinha apenas 43 anos.


A notícia da GMRtv, assinada por Carlos Martins, refere: «Paulo Costeira, profissional de rádio e antigo speacker no Estádio do Vitória, foi encontrado enforcado no interior da sua residência, durante a noite deste sábado, na Rua de Santa Eulália, em Fermentões.

Segundo a GMRtv apurou, o cadáver já estaria há alguns dias no local, dado já apresentar sinais de alguma rigidez quando foi encontrado.

A namorada do homem, que já não o via há alguns dias, decidiu ir visitá-lo e deparou-se com o sucedido.

O alerta foi dado para o quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães pelas 22:27 horas e foi enviada para a ocorrência uma ambulância com dois elementos. Foi ainda mobilizada para o local a VMER do Hospital de Guimarães.

O corpo foi libertado há instantes (perto da meia-noite) pelas autoridades e foi transportado para a morgue do Centro Hospitalar do Alto Ave».

A PARTIDA DE UM GRANDE AMIGO

Fui alertado pela jornalista Helena Lopes da Rádio Vizela para a morte (brutal) duma pessoa maravilhosa.
Paulo Costeira foi dos melhores companheiros que tive na Rádio Vizela, já lá vão alguns anos.
Fui um dos convidados para o seu casamento.
Seguiu outros caminhos profissionais depois da Rádio Vizela (a sua grande paixão foi sempre a música), trabalhando com o sogro em madeiras/mobílias.
Encontrei-o vária vezes em Guimarães e pela última vez, há cerca de um mês, no Isto É Bar aqui em Vizela onde era dj. Vi-o bastante alegre. A mesma alegria que expandia aos microfones da Rádio Vizela e quando levantava os adeptos do estádio D. Afonso Henriques.

Paulo desenhava móveis de cozinha que depois a empresa do sogro fabricava.
Éramos amigos no Facebook.
No encontro de há um mês atrás actualizamos os nossos números de telemóvel. Mostrou-me fotos da família que tinha no telemóvel.Sempre a sorrir.
Fez questão que eu tomasse uma bebida com ele.

E depois gravou-me uma série de músicas de discoteca. Ele era mesmo assim. Um mãos abertas, um poço de bondade e generosidade.
Guardo as músicas que me gravou e o seu eterno sorriso que hoje já não analiso literalmente, como analisei sempre, como o sorriso de um homem verdadeiramente feliz.
MMM

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